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Governo perspectiva para 2030 uma agricultura mais resiliente sustentável e mais produtiva


  10 Août      54        Agriculture (4122),

 

Cidade da Praia, 10 Ago (Inforpress) – O Governo perspectiva para o horizonte de 2030 uma agricultura resiliente, sustentável e muito mais produtiva e que propicie alimentos de qualidade, mais emprego e rendimento para as famílias do campo, contribuindo para a redução das assimetrias regionais.
O ministro de Agricultura e Ambiente, Gilberto Silva, acredita que há potencialidades que devem ser exploradas para, não obstante os condicionalismos estruturais, fazer bom uso dos recursos naturais e tecnológicos para o desenvolvimento do país em termos de segurança alimentar e nutricional e também a nível da criação de riqueza para o bem-estar das pessoas.
“O sector agrário deve prosseguir e acelerar o seu processo de desenvolvimento no sentido de tornar mais resiliente face aos choques, mas sustentável, e aqui refiro-me à sustentabilidade social e ambiental e económica, e mais produtivo, assegurando muito mais alimento de qualidade, mais rendimento e melhores empregos”, disse.
O governante, que falava na abertura do ateliê temático sobre “estratégia de transformação de agricultura no horizonte 2030”, sustentou que esse processo de transformação que se quer para o sector não será fácil em Cabo Verde assim como não foi em nenhum país do mundo.
Neste sentido, realçou a necessidade de se reflectir bem e adoptar de forma continuada e sempre ajustada a realidade, boas estratégias, boas políticas públicas e executar bem as acções que dela decorrem.
“Nós devemos planear, ajustar os planos sempre que for necessário, tendo em conta a realidade dinâmica e isto implica, como nós já sabemos muitos desafios”, salientou apontando para a questão do planeamento, do investimento e da diversificação, da investigação e desenvolvimento agrário com aposta nas tecnologias.
De entre os desafios destacou a questão da diversificação na mobilização e gestão da água, os desafios relacionados com os incentivos vários que o Estado tem que dar para regulamentação e formalização do sector e a sustentabilidade ambiental.
“Aqui estamos a falar da criação das empresas. Portanto os agricultores transformarem-se em pequenas, mas importantes empresas no sector. Temos os desafios da sustentabilidade ambiental, isto é, apostar em tudo que permite que as gerações vindouras possam herdar e terras e biodiversidade com potencial”, sustentou.
A estruturação da cadeia de valor é outro desafio, por forma a permitir uma melhor exploração dos vários produtos e fazê-los chegar lá onde são melhor valorizados e consumidos.
“Refiro-me ao sector hoteleiro, mas também à própria exportação, essencialmente para o mercado da saudade, mas também a nível nacional para que possamos consumir mais e melhor os produtos agrícolas de melhor qualidade”, indicou.
Gilberto Silva, garantiu que tudo o que Estado pode fazer para dar sustentabilidade, maior atractividade e ajudar a acelerar o processo de desenvolvimento do sector agrícola vai ser implementado por este Governo.
O ateliê sobre “estratégia de transformação de agricultura no horizonte 2030”, que decorre ao longo do dia de hoje, versa sobre três temas “Água para agricultura para reforçar a resiliência”, “Estruturação da cadeia de valor e logística agrícola” e Financiamento da transformação e agricultura no horizonte 2020”.

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