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Covid-19/Presidentes parlamentares do Mundo debatem multilateralismo na cooperação internacional


  21 Août      24        Société (44870),

 

Bissau, 21 Ago 20 (ANG) – A necessidade do multilateralismo internacional na retoma da economia pós-pandemia foi um dos assuntos abordados pelos presidentes de 112 países, que estiveram reunidos virtualmente quarta-feira e hoje, na 5ª Conferência Mundial dos Presidentes dos Parlamentos.
Em declarações a jornalistas, no final da conferência, o presidente da Assembleia Nacional de Cabo Verde, Jorge Santos, explicou que o lema principal desta conferência foi a liderança parlamentar para o multilateralismo e para que a mesma seja eficaz, mas também que proporcione e promova o bem-estar, a paz e a tranquilidade para as pessoas e para o planeta.

“E neste quadro, nós debatemos, nesta conferência, alguns temas de actualidade, em primeiro lugar a pandemia da covid-19, o papel dos parlamentos, a forma como todos os parlamentos do Mundo agiram, criando condições de legalidade e de legalidade constitucional para as medidas de urgência e de emergência, propostas pelos executivos de cada país e que em tempo também conseguiu reorganizar rapidamente os parlamentos para dar essa resposta”, afirmou.

No centro das conversas também esteve, segundo Jorge Santos, a retoma da actividade social e económica a nível mundial e a necessidade do multilateralismo na cooperação internacional, no sentido de se aperceber os relacionamentos entre os Estados e entre países.

“A covid-19 veio demonstrar que nós todos somos importantes, nós todos somos fracos assim como nós todos poderemos ser fortes. Daí a necessidade desse multilateralismo, ou seja, de complementaridade de acção seja na retoma económica, seja também na área científica para encontrar, não só as soluções de cura, mas também vacinas”, acrescentou.

Conforme Jorge Santos, foi também debatida a situação da pobreza a nível mundial, ou seja, a necessidade também de uma liderança parlamentar forte no sentido de cumprimento do objectivo de atingir em 2030.

“Igualmente debatemos outras questões importantes como por exemplo a problemática do clima, o impacto da pandemia no cumprimento das normas e dos objectivos definidos, principalmente aqueles para a manutenção e preservação do clima do planeta. Não só a nível dos grandes países, mas também dos pequenos estados insulares. E aqui, Cabo Verde concretamente, um pequeno estado insular, situado no Atlântico Médio, tem um duplo papel a desempenhar neste quadro”, prosseguiu.

Explicando, Jorge Santos afirmou que Cabo Verde tem a missão de garantir a sobrevivência, e também trilhar caminhos para retomar a sua economia, além de desempenhar um “papel activo e dinâmico” no quadro das relações internacionais, no sentido de ter uma inserção dinâmica.

“Chamamos atenção nesta conferência, é que os pequenos países insulares não podem ficar para trás. Aí é preciso intensificar aqueles que têm maior risco e maior vulnerabilidade que é o caso de Cabo Verde”, acrescentou.

Jorge Santos disse ainda que, com a retoma económica, vários foram os países que apresentaram as suas comunicações, durante a conferência, no sentido da necessidade não só do perdão da dívida, mas de adoptar moratórias para uma melhor gestão da dívida.

“Neste momento, o apelo de todos os estados envolvidos, porque também participaram nesta conferência os estados do G20, houve esse debate da necessidade de sensibilizar essas economias no perdão da dívida ou então na definição de moratórias como nós ouvimos hoje foi noticiado que o G20 deu uma moratória a Cabo Verde para aliviar o pagamento das dívidas até o final do ano de 2020”, afirmou.

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