Cidade da Praia, 22 Set (Inforpress) – O presidente do SINTSEL, Manuel Barros, defendeu segunda-feira que a reivindicação de uma nova grelha salarial para os vigilantes privados é justa, apontando que o acordo feito com o Governo em 2017 deve ser respeitado.
Manuel Barros fez esta declaração à Inforpress, à margem de uma manifestação promovida pelo Sindicato Nacional dos Agentes de Segurança Pública e Privada, Serviços, Agricultura, Comércio e Pesca (SINTSEL), que aconteceu na Cidade da Praia.
Conforme disse, a reivindicação é justa, pois querem que haja consenso sobre o Preço Indicativo de Referência (PIR) e a implementação da grelha salarial, num acordo firmado em 2017 para vigorar em 2018 que “não foi possível”.
“Ainda assim, prometeram que esta grelha iria entrar em vigor no mês de Janeiro deste ano e novamente não foi cumprido”, explicou.
Instado sobre a possibilidade de suspensão da greve, anunciada para os dias 21 a 23, avançou que tudo “está aberto à negociações”, entretanto, prosseguiu, enquanto não houver uma “resposta positiva” do Governo e da Associação Nacional das Empresas de Segurança Privada (ANESP), a greve continua.
“Queremos mostrar a nossa insatisfação, é o Governo que regula o sector e o primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, esteve envolvido nesse acordo, portanto, tem de dar uma resposta às empresas para que os vigilantes possam ter o que exigem”, ressaltou.
Por fim, o sindicalista considerou que a manifestação teve boa adesão dos trabalhadores, resultado do esforço feito pelo sindicato para mobilizar os vigilantes.
Manuel Barros informou ainda que a greve terá abrangência nacional.