Bissau,16 Out 20(ANG) – O director-geral do Turismo apelou aos operadores hoteleiros, de restauração e bares a respeitarem as medidas restritivas constantes no último Decreto Presidencial de 8 de Setembro, sobre o Estado de Calamidade por um período de três meses.
“Na verdade recebemos muitas queixas dos operadores turísticos que entenderam que à partir das 21 horas, é o período em que produzem mais receitas. No entanto, essa matéria não é da exclusiva competência da Secretaria de Estado do Turismo, mas sim do Alto Comissariado de luta contra a covid-19”,explicou.
Aquele responsável sublinhou que, com o intuito de fazer cumprir todas as regras constantes no Decreto Presidencial, foi instituída, através do Alto Comissariado de covid-19, uma Comissão constituída por todos os Ministérios que dispõe de serviços de inspeção, de forma a fazer cumprir as medidas decretadas.
“Portanto, isso demonstra que estamos perante um Decreto que está acima das competências da Secretaria de Estado do Turismo porque é estipulado pelo Governo e promulgado pelo Presidente da República e que está a ser fiscalizado pelo Alto Comissariado de covid-19”, referiu.
O director-geral do Turismo frisou que estão empenhados na fiscalização dos operadores turísticos, de restauração e bares para se confirmar se, de facto, estão a respeitar os horários fixados no Decreto para os seus funcionamentos entre as 10 horas da manhã e as 21Horas da noite.
“O que nos preocupa neste momento é acabar com a pandemia de covid-19 e não nas alegações dos operadores turísticos de que estão a perder algumas receitas perante algumas taxas que têm que pagar”, disse.
Perguntado sobre as medidas sancionatórias para os operadores turísticos que violam os horários estipulados no Decreto Presidencial, Sirma Seide disse que os infractores vão ver os seus estabelecimentos encerrados.
Instado a falar sobre as deligências do Governo para eventual apoios aos operadores turísticos,
bastante prejudicados pela pandemia, Seidi afirmou que o executivo já está a envidar esforços junto dos parceiros bilaterais e multilaterais de forma a dar uma “mãozinha” para compensar os prejuizos no sector.