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Só o diálogo e a concertação serão capazes de garantir que Cabo Verde possa vencer a crise – Janira Hopffer Almada


  28 Octobre      45        Economie (20945),

 

Cidade da Praia, 28 Out (Inforpress) – A líder do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV – oposição) defendeu hoje que só o diálogo e a concertação serão capazes de garantir que Cabo Verde vença a crise provocada pela pandemia da covid-19.
Janira Hopffer Almada falava na abertura da segunda sessão deste mês de Outubro em que o Governo vai ao parlamento debater respostas sanitárias e económicas no contexto da pandemia.
“Para o PAICV este é o momento em que todos devem se libertar de tacticismo políticos para nos concentrarmos nos interesses de Cabo Verde que clama de todos os seus filhos, o juntar de esforços para se encontrar os melhores caminhos que nos conduzem a uma vitória sobre os grandes obstáculos que a crise nos está a impor”, afirmou a líder do maior partido da oposição.
Para Janira Hopffer Almada, é “cada vez mais evidente” que o País está mergulhado numa “profunda crise”, que exige uma nova abordagem, novas atitudes e novos entendimentos entre as forças políticas e, se calhar, novas alianças com sociedades, estribadas num diálogo aberto, verdadeiro e profundo.
“O PAICV cedo entendeu isso e, por esta razão, assumiu uma postura de compreensão e de não confrontação política na fase de emergência sanitária, de anormalidade económica e de desestruturação das bases que suportam a sustentabilidade social e familiar. E essa disponibilidade do PAICV em colaborar traduziu em acções e proposta e foi igualmente demonstrada pelo apoio inequívoco às medidas que foram trazidas a este parlamento para fazer face à crise”, prosseguiu.
Janira Hopffer Almada acrescentou ainda que o seu partido entendeu que o momento de declaração do estado de emergência não se deveria fazer o confronto. Por isso mesmo, completou, se absteve de criticar algumas acções que entendeu que não eram as melhores, durante este período.
“Por isso mesmo, evitamos apontar o dedo, mesmo quando havia claramente falhas que demandam uma análise mais cuidada e introdução de medidas correctivas. Adoptamos esta via e optamos por essa postura, pela responsabilidade que um partido com percurso e a visão do PAICV deve ter em todos os momentos, máxime nos momentos de maiores dificuldades da Nação”, frisou.
O PAICV, disse a sua presidente, acreditou que as medidas anunciadas pelo Governo para fazer face à pandemia “eram boas na intenção”, mas, retorquiu, estas para ter impacto na vida das pessoas e das empresas e no País “devem ser materializadas com eficácia e com eficiência, o que implica a sua aplicação em tempo oportuno”.
“Uma série de medidas foram anunciadas e aprovadas, umas de natureza sanitária, outras de natureza social, outras de natureza económica e outras ainda de natureza legal e de administração da justiça. Essa aprovação foi um importante passo, mas tão importante como o seu anúncio e a sua aprovação, deveria ter sido a sua rigorosa implementação e o seu eficaz segmento”, defendeu.
Janira Hopffer Almada disse também que, desde a primeira hora, todos assumiram que o primeiro e o principal objectivo durante a pandemia era salvar vidas, para depois salvar as empresas, no pressuposto de salvar os empregos e assim conseguirmos salvar o país e que, por isso, “esta situação exigia e exige que estas medidas fossem e sejam tomadas quase em simultâneo, pois o tempo tinha passado e passou a contar muito mais rapidamente”.
Hoje, entende a líder do PAICV que é preciso reflectir com realismo sobre a situação e analisar os impactos dessas medidas de forma objectiva e desapaixonada.
“É urgente analisar com verdade e profundidade o que está bem para reforçar e o que não está bem para corrigir. É evidente que, enquanto País, temos de inverter a tendência de surgimento de novos casos e conseguir, simultaneamente, reduzir o número de mortos. Até porque, comparativamente a outros países africanos ou país da União Europeia ou até estados insulares como Cabo Verde, somos obrigados a querer fazer mais e melhor, revelando-se urgente que as medidas para o combate à pandemia sejam mais efectivas, mais eficientes e mais eficazes”, advogou.
Apesar das medidas anunciadas para a Saúde, para fazer face à pandemia em Cabo Verde, entende Janira Almada que Cabo Verde “não está a conseguir provocar o abaixamento, nem de número de casos, nem de número de mortes que, infelizmente, já duplicou”.
“É preciso analisar por que razão Cabo Verde não está a conseguir reduzir o número de casos para podermos adoptar as medidas correctivas e invertermos essa realidade”, defendeu.
Para o PAICV, diz a sua líder, é chegada a hora de estabelecer de “forma clara” as prioridades e no sentido de controlar a pandemia, recuperar Cabo Verde e cuidar do futuro do País.

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