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PNUD admite que pandemia “destruiu muitos do ganhos” que Cabo Verde tinha alcançado


  4 Décembre      59        Economie (20902),

 

Cidade da Praia, 04 Dez (Inforpress) – O representante do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) afirmou hoje que a covid-19 “destruiu muitos do ganhos” que Cabo Verde tinha alcançado, o que obriga o Governo a “redesenhar toda a sua estratégia do desenvolvimento”.
Em conferência on-line , enquadrado no segundo “Diálogo de Alto Nível”, com a apresentação do tema “Os desafios e as oportunidades nos financiamentos dos Estados: Novas soluções? Sector privado?”, Opia Kumah alertou que a pandemia não vai desaparecer como milagre e alertou para a determinação de se transformar as dificuldades impostas pela pandemia da covid-10 em oportunidades para ultrapassar as vulnerabilidades
Paulo Gomes, membro do Conselho de Administração do Fundo Especial da União Africana contra a covid-19, mergulhou na sua experiência de mais de 25 anos no sector público e privado, para clarificar que o mundo está perante uma “crise sem precedentes”, com “grandes descolagens “para a economia de África e cabo-verdiana.
Sublinhou, contudo, a forma como “países africanos e particularmente Cabo Verde” reagiram à crise, com “muita coragem, confinamento e comunicações”, contradizendo “os piores cenários dantes projectados e que desanimaram muita gente”, tendo revelado que a organização a nível da União Africana permitiu ao continente angariar cerca de 40 milhões de dólares neste momento.
Esclareceu que a África vai precisar vacinar praticamente 60 por cento (%) da sua população contra o vírus da covid-19 que, pelas contas que apresentou, irá custar cerca de 3,5 bilhões de dólares.
Enquanto isto, o chefe da cooperação da União Europeia, Pedro Campos Lopis, que destacou a grande importância do tema na crise actual para um país como Cabo Verde, ao mesmo tempo que enalteceu o “desempenho admirável” no campo social e económico nas últimas décadas, “difícil de se encontrar em qualquer outro país”.
Admitiu, entretanto, que o desempenho económico-social destas ilhas tem estado a conhecer “um certo desaceleramento” por uma série de razões, designadamente a crise financeira global de 2008 e pandémica, com reflexos na restrição do acesso ao crédito.
Destacou “avanços e efeitos dramáticos” da covid-19 na economia, alegando que tem provocado um “choque brutal” em Cabo Verde, mas disse que a União Europeia está confiante na recuperação económica e desaconselhou o Governo a evitar aumentar os impostos, e ressalvou a renegociação, em curso, na parceria especial entre Cabo Verde e a União Europeia.

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