Praia, 10 Dez (Inforpress) – A secretária-geral da Assembleia Nacional, Marlene Dias, reconheceu hoje que o novo Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), aprovado em 2019, não satisfaz todas as exigências dos funcionários, garantido que as reivindicações estão a ser resolvidas.
Marlene Dias falava à imprensa, à margem da cerimónia de recepção de uma delegação constituída por membros da Comissão de Serviços da Assembleia Nacional, ramo dos Recursos Humanos do Parlamento Nigeriano, que iniciou hoje uma visita a Cabo Verde onde, até o próximo dia 13, estarão a conhecer a realidade parlamentar e trocar experiências.
“O nosso PCCS foi aprovado recentemente e teve um impacto bastante grande em termos financeiros, mas ainda não conseguimos dar satisfação a todas as exigências dos funcionários”, afirmou a secretária-geral da Assembleia Nacional.
Ainda nas suas declarações, Marlene Dias frisou que é sabido que não há nenhum PCCS que não tenha nenhuma discussão polémica e que seja consensual do princípio até ao fim.
“Cem por cento de satisfação, às vezes, é impossível, mas é um caminho a percorrer. Neste momento o nosso impacto financeiro foi 18 mil contos devido ao PCCS e, portanto, não podemos fazer tudo”, prosseguiu, fazendo alusão ao momento em que o País e o mundo enfrentam “uma crise muito profunda”.
Entretanto, garantiu que as reivindicações “sempre foram ouvidas, estão a ser resolvidas”. Aliás, afirmou Marlene Dias, “foram, na maioria, resolvidas nesse PCCS”.
“Uma ou outra questão que possa a vir a existir sempre será e terá sempre a oportunidade de ser discutida futuramente. Estamos agora no fim do ano, o orçamento no fim, temos que fechar esse, consolidar o que já temos e depois pensar no futuro”, finalizou.