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Angola: João Lourenço reafirma “mudanças profundas” no país


  18 Décembre      46        Politique (25166),

 

Luanda,18 de Dezembro (ANGOP) – O Chefe de Estado angolano, João Lourenço, reafirmou, esta sexta-feira,18, estar em curso no país “um processo de mudanças profundas”, com prioridades para o desenvolvimento nos sectores da agricultura, tecnologia, ensino, transportes, infra-estruturas, saúde, indústria farmacêutica, da banca e seguros.

João Lourenço, que participava, por vídeoconferência, numa mesa redonda diante do Conselho Consultivo do Presidente dos EUA sobre negócios em África, adiantou que os referidos sectores podem ser do interesse de investidores norte-americanos, que predominantemente apostam no segmento petrolífero.

“O interesse em investir quase que exclusivamente nos hidrocarbonetos deve ser corrigido, tendo em conta as enormes potencialidades que a economia angolana oferece”, notou o Presidente João Lourenço.

O Estadista angolano considerou a convergência de pontos de vista entre o Governo de Angola e a futura administração norte-americana, relativamente à questão do combate à corrupção, um assunto de segurança nacional.

“É dentro desse espírito que estamos a conduzir, em Angola, um processo de correcção das más práticas de governação e de gestão da coisa pública, com o apoio de importantes instituições de países amigos, das quais realço o do Departamento do Tesouro, que tem vindo a proporcionar assistência técnica à nossa Unidade de Informação Financeira”, ressaltou.

Na ocasião, o Presidente da República anunciou que a lei de combate ao branqueamento de capitais já se encontra em vigor, tendo acrescentado que o Governo angolano tem tomado medidas para que o país esteja alinhado com as boas práticas globalmente estabelecidas.

Neste quadro indicou que o Executivo angolano iniciou, no ano em curso, o processo de adesão à Iniciativa de Transparência para as Indústrias Extractivas.

Também se inscreve nesse mesmo quadro, prosseguiu o Titular do Poder Executivo, a atenção que temos prestado à questão do ambiente, por via da definição de políticas que nos permitem acertar o passo com as principais preocupações nesta matéria, identificadas a nível mundial.

Mencionou, entre outras iniciativas, um projecto de energia solar que está em fase de implementação, em parceria com a empresa americana Sun Africa.

Segundo João Lourenço, este um é bom exemplo do que é possível as empresas americanas fazerem em Angola, onde não há nenhum constrangimento à realização de negócios bem sucedidos, com o suporte de instituições financeiras, como é o caso do EximBank norte-americano.

“Sei que está presente, no conjunto de empresas que compõem este Conselho, a Pfizer, cuja representante vai moderar este nosso diálogo e deste modo, aproveito o momento para manifestar o nosso apreço pelos bons resultados que têm obtido na produção de uma vacina, o que representa um avanço crucial no combate à Covid-19”, expressou o Chefe de Estado.

Na continuidade dessas acções levadas a cabo pelo governo, salientou o facto que o Banco Nacional de Angola, em cooperação com o FMI, a Reserva Federal norte-americana e o Departamento do Tesouro norte-americano, dedicarem um “esforço considerável” para assegurar uma avaliação positiva pela “Financial Action Task Force” para 2021.

João Lourenço esclareceu que o objectivo consiste em remover um obstáculo no investimento directo americano, a fim de permitir o restabelecimento das relações bancárias de correspondência, a retoma da circulação do dólar norte-americano e a remoção das restrições ao repatriamento de dividendos do investimento.

Ao longo do diálogo, de cerca de duas horas e meia, com os empresários norte-americanos, o Chefe de Estado angolano, depois de discursar, respondeu a várias perguntas, colocadas por entidades americanas, sobre o processo de reformas em curso no país.

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