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Elementos do grupo musical Fidjos di Code di Dona “animados” com reconhecimento pelos direitos autorais


  4 Janvier      49        Economie (20813),

 

Cidade da Praia, 04 Jan (Inforpress) – Os irmãos Ticho e Dá Vaz, do agrupamento de funaná Fidjos de Codé di Dona manifestaram-se hoje “entusiasmados” ao receberem “pela primeira vez” uma recompensa monetária junto da Sociedade Cabo-verdiana de Música (SCM), em reconhecimento pelos direitos autorais.
Os contemplados afiguram-se como um dos mais de 300 artistas que vêm sendo beneficiados pela SCM na sua primeira distribuição electrónica de direitos autorais, através de software Wipo Connect, nas rubricas de cópia privada, reprodução mecânica, sincronização e música ao vivo, disponíveis para pagamento aos membros.
“Sinto-me contente e feliz ao ver que o nosso trabalho, sobretudo do nosso pai, o saudoso Codé di Dona, finalmente está a ser reconhecido e graças a SCM. Foi uma recompensa inédita que me deixou surpreso ao ser notificado com esta tamanha notícia”, realçou Emílio Vaz, musicalmente conhecido por Ticho, artista que despontou no campo musical com o funaná herdado do seu progenitor.
Na “hora da consagração” Ticho fez questão de partilhar a sua emoção com os demais autores, pelo que exortou a todos os homens e mulheres da música a se inscreverem, de modo que este “reconhecimento seja recompensado moralmente e financeiramente”, tanto em Cabo Verde como pelo mundo fora.
“Este é um grande incentivo para nós artistas. Isto nos dá cada vez mais força para produzirmos mais”, afirmou este ocador de gaita, que revelou estar já no estúdio a trabalhar um novo trabalho musical, idealizado em plena pandemia da covid-19, razão pela qual, atestou, leva uma mensagem de união a todos, com o argumento de que “não somos nada neste mundo”.
“Trata-se de uma homenagem que decidimos fazer a nossa mãe, em vida, ao mesmo tempo que partilhamos esta nossa mensagem a todos quantos perderam os seus entes queridos por causa da covid-19,e aos que já se recuperam desta doença”, asseverou o artistas, que prometeu ter o trabalho à disposição do público no início deste ano.
Ticho Vaz disse que o seu agrupamento musical continua a trabalhar e a produzir “terra-terra”, de forma a preservar a identidade do pai, que se tornou célebre com o funaná, que de entre muitos outros compôs “Fomi 47”, referenciado como um autêntico hino a Cabo Verde.
Segundo apurou a Inforpress junto da SCM, nesta primeira distribuição tecnológica de direitos autorais em Cabo Verde, através do Software Wipo Connect, foram beneficiadas as músicas utilizadas e reportadas pelos parceiros usuários de música, que fizerem os pagamentos de direitos de autor entre 2017 e 2019.
Esta distribuição é apresentada pela entidade organizadora como a “realização de um sonho maior, tanto para a SCM e para todos os titulares de direitos que representa, sendo ao mesmo tempo um simbólico presente de Natal, para os autores cabo-verdianos, neste ano tão difícil devido a crise causada pela pandemia do covid-19”.
“Fidjos di Codé di Dona” (Filhos de Codé di Dona) engrossam a lista dos muitos autores cabo-verdianos premiados que vêm sendo contemplados com esta distribuição monetária pelos direitos autorais.
De entre os contemplados já contam músicos, intérpretes e compositores como Grace Évora, Bitori Nha Bibinha, Dino d’Santiago, Tete e Sara Alhinho, Hélio Batalha e Ney Fernandes, entre muitos outros.
SR/AA
Inforpress/Fim

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