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Preservação florestal/Populares das diferentes povoações de Bafatá continuam com práticas de cortes ilegais de madeiras


  21 Janvier      34        Société (45059),

 

Bissau,21 Jan 21(ANG) – Os populares das diferentes povoações da região de Bafatá, leste do país, continuam com práticas de cortes clandestinas de madeiras, violando a moratória que proíbe a referida actividade estipulada pelo governo desde o ano 2015.

Em declarações à imprensa, segunda-feira, durante o início da operação de drenagem de madeiras estocadas em diferentes localidades daquela região, o chefe da tabanca de Sintchã Bobo, no sector de Ganadú, região de Bafatá, disse que o governo devia lhes compensar algo antes de retirar os 347 troncos cortados, tendo em conta que as matas onde se faz as cortes pertence aos populares locais.
“Por isso, estamos a reclamar algum incentivo em prol do desenvolvimento da nossa tabanca”, disse Braima Djamanca.

Perguntado sobre quem efetuou as cortes dos troncos encontrados naquela localidade, o chefe da tabanca informou que, foi um senhor de nome Adjhós que lhes prometeu um montante de um milhão e meio de francos CFA, para cortar apenas as arvores secas.

Confrontado com a situação de que o governo compromete-se a reverter uma parte das verbas da venda de troncos para os populares das tabancas onde as madeiras forem retiradas, o chefe da povoação de Sintchã Bobo respondeu que a maioria dos jovens da aldeia não acreditam nessa promessa do executivo, porque o Estado pode fazer e desfazer sem que nada aconteça.

“Foi nesta circunstância que o dito senhor de nome Adjhós nos enganou com a promessa de dinheiro para fazer a corte e até hoje não recebemos nenhum tostão”, lamentou.

Por sua vez, a porta voz da Comissão Interministerial encarregue de gestão das madeiras cortadas em todo o território nacional e igualmente Inspetora
Geral do Ambiente, disse que a missão visa recolher os troncos cortados clandestinamente espalhados em várias localidades e que por isso é preciso agrupa-los para depois serem levados para o aquartelamento de Bafatá.

Interrogada sobre a quantidade de troncos existentes actualmente nas matas, Isabel Sanha salientou que são 421 em duas tabancas da região de Bafatá.

Confrontada com a situação de como encarra o pedido de alguma compensação da parte da população como contrapartida para retirada dos troncos, Isabel Sanha disse que, é encarrada com naturalidade.

“Desde o início do processo, informamos de que os populares das tabancas onde se encontram os troncos serão recompensados, ou seja as madeiras não serão vendidas sem que os populares beneficiassem de algo. Ou serão construídas escolas, aquisição das carteiras, centros de saúde entre outros”, esclareceu.

Apelou as pessoas que ainda estão a fazer as cortes para abdicarem dessa prática, tendo em conta que estão a contribuir para a degradação das florestas, salientando que precisamos das plantas porque todos sabem da sua importância.

Questionado se dispõe de mecanismos para impedir ou controlar as cortes clandestinas de árvores, aquela responsável disse que não é uma tarefa apenas do Ministério do Ambiente, mas sim da Direcção Geral das Florestas e Fauna, acrescentando que todos devem unir para realmente estancar a prática.

Para o Comandante da Brigada de Protecção de Natureza e Ambiente(BPNA), Bacar Fati, sublinhou que a operação de recuperação de madeiras foi organizada no âmbito do destacamento número três daquela estrutura da região de Bafatá e Gabú.

“Nós integramos esta missão porque somos responsáveis pela apreensão das madeiras anteriores e conhecemos todas as matas onde estão escondidas e a missão é constituída igualmente pela Polícia Judiciária, Ministério Público, Associação de Madeireiros, autoridades regionais entre outros”, explicou Bacar Fati.

Perguntado sobre como encarram a reação do desagrado dos populares da tabancas onde se encontram os troncos, aquele responsável afirmou ainda não deparam com situações de resistência dos populares, acrescentando que, têm estado a notar a colaboração no sentido de facilitar a recuperação das madeiras.

“O Conselho de Ministros já tinha advertido em comunicado de que todas as madeiras cortadas actualmente em todo o território nacional se encontram em situação de apreensão, porque existem grande quantidade de madeiras cortadas depois de moratória estipulada em 01 de fevereiro de 2015 e que está em vigor até o momento”,”, explicou.

Bacar Fati informou que todas as cortes efetuadas naquela localidades são recentes, tendo qualificado o acto de desobediência e violação da moratória, adiantou que um dos actor da referida prática já foi identificado e ouvido pelas autoridades competentes.

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