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Ensino/ »Não vemos razões que justifiquem a suspensão das aulas em Bissau », diz o Presidente da CONAEGUIB


  26 Janvier      52        Education (7105),

 

Bissau, 26 jan 21 (ANG) – O Presidente da Confederação Nacional das Associações Estudantis de Guiné-Bissau (CONAEGUIB), disse não haver razões para suspensão das aulas na capital Bissau, e que vão aguardar até que haja prova em contrário.

Bacar Darame que falava em conferência de imprensa, em reação à recente decisão governamental de suspender as aulas por um período de 30 dias, em Bissau, afirmou que foram surpreendidos com esta decisão e que não houve concertação em nenhum momento.
Darame acrescenta que, até ao momento ouviram apenas a comunicação da Alta Comissária de luta contra a Covid-19, através dos órgãos de comunicação social a dizer que sete escolas estão afectadas sem as identificar.

Defende que seria preferível pôr estas sete escolas em quarentena e deixar outras funcionar e ver mais tarde se as medidas tomadas justificam ou não a suspensão das aulas em Bissau.

« Nós achamos que a medida não é proporcional. Ao invés de suspender aulas por 30 dias, que tem consequências graves na economia dos pais e dos próprios alunos que sustentam os seus estudos, é preferível reforçar a prevenção a nível das comunidades escolares”, disse.

Para Bacar Darame a Alta Comissária devia sim ajudar o governo para pôr meios a disposição de todas as direcções das escolas para poderem se prevenir da pandemia de coronavírus.

Referiu que o ano lectivo passado não foi bem sucedido, tendo em conta que, foi anulado parcialmente por causa de greve dos professores associado a pandemia de coronavírus, frisando que, este ano também estão a ter ameaças grandes e se não tomarem medidas cautelares pode ser drástico.

Ainda realçou que, o aspecto de saúde é essencial mas diz que não se pode deixar a questão de aprendizagem fora, sob pena de conduzir a Nação para um sistema que não se sabe até quando, acrescentando que desde o início da pandemia de coronavírus até hoje muitas escolas não têm máscaras, pelo que a estratégia do governo devia ser de reforçar estes meios de prevenção para para essas continuassem a funcionar.

« Um outro elemento importante que devia acontecer e que infelizmente não aconteceu tem haver com a concertação entre todos os autores que intervém no sector da educação. Quer dizer, toda a decisão que vai afectar as escolas tem de ser convocada uma plenária dos intervenientes no setor para se discutir o assunto e decidir e esta decisão ser enviada ao Governo para que tome medidas”, disse.

Darame exortou o governo no sentido de voltar a reapreciar a sua decisão para a adequar à realidade.

Por outro lado, Lassana Bangura, representante dos Pais e Encarregados de Educação, disse que fechar as escolas num período como este é algo que provoca a revolta dos pais e encarregados de educação.

Disse que, com o aumento da pandemia na Europa, seria melhor fechar as fronteiras e tomar algumas decisões no território nacional, como uso obrigatório de máscaras e disponibilizar todos os materiais de higienização às escolas.

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