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ICIEG e partidos políticos “engajados” para atingirem 40% de mulheres no parlamento


  10 Février      24        Politique (25161), Société (44861),

 

Cidade da Praia, 10 Fev (Inforpress) – O ICIEG e os partidos políticos estão “engajados” no sentido de atingirem a meta dos 40% de mulheres no parlamento, defendendo que este será um “ganho enorme” para o País, assim como os resultados autárquicos.
Em declarações à imprensa, no âmbito do encontro com os secretários gerais dos partidos políticos para uma “ampla reflexão” sobre a aplicabilidade da Lei da Paridade nas próximas eleições, e para balanço dos resultados da participação das mulheres nas eleições autárquicas, a presidente do Instituto Cabo-verdiano de Igualdade e Equidade de Género (ICIEG), Rosana Almeida, adiantou que o resultado obtido das eleições autárquicos “foi histórico”.
Entretanto, indicou, o encontro de hoje serviu, igualmente, para analisar o que não funcionou bem a nível da implementação da paridade nas eleições autárquicas e dar “algumas recomendações”, de modo a que, nas eleições legislativas de 18 de Abril, a paridade seja “efectiva e cumprida na íntegra”.
De entre as recomendações estão a necessidade de os partidos respeitarem o artigo 4, ponto 2 da Lei da Paridade, bem como dar formação aos deputados para melhorarem cada vez mais a prestação, já que as legislativas se aproximam e o parlamento será diferente com 40 por cento (%) de mulheres.
A reunião, apontou a mesma fonte, trabalhou a parte da sensibilização nas mulheres para as esferas de liderança e de decisão, mas admitiu que há todo um trabalho por fazer e um caminho a percorrer.
Para as legislativas, ressaltou Rosana Almeida, O ICIEG está consciente de que nos círculos eleitorais pequenos “não vai ser fácil estabelecer a paridade”, mas segue o trabalho com os partidos para se proceder à alternância “homem e mulher, homem e mulher” mais à frente.
O representante do Partido do Trabalho e Solidariedade (PTS), Romeu Lurdes, disse que o balanço da paridade nas autárquicas foi “muito bom”, visto que houve um envolvimento de mulheres, porém há “muitos desafios” principalmente para os grupos independentes, já que ainda algumas mulheres sentem “receio de dar a cara” nas listas.
Romeu Lurdes, constatou ainda que a paridade vai trazer uma mudança “muito interessante” na política cabo-verdiana, contudo disse esperar que haja uma participação voluntária das mulheres.
A vice-presidente da União Cabo-verdiana Independente e Democrática (UCID), Dora Pires, adiantou, por sua vez, que o partido já tem cabeças de listas em quase todos os círculos eleitorais e que trabalha para cumprir a lei.
Afirmou que os resultados autárquicos são “um ganho enorme” e “motivador”, uma vez que se observa que a sociedade está a corresponder aos poucos aquilo que é o “desejo de todos”, o de dar oportunidade às mulheres a exercerem não só determinados cargos directivos e executivos, mas também de terem uma participação activa na política.
Neste sentido, disse que o seu partido trabalha para atingir a meta dos 40% de mulheres no parlamento, tendo constado que será outro “ganho enorme” para Cabo Verde.
“Não descuidando do valor dos homens, mas tendo mais mulheres no parlamento haverá um outro comportamento e talvez ter um parlamento que todos desejamos”, asseverou.
Por seu turno, membro da Comissão Política Nacional do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV), Joanilda Alves, garantiu que o partido está no processo de elaboração das listas, tendo adiantado que vai cumprir a lei da paridade para as eleições legislativas do dia 18 de Abril.
Realçou que o estatuto do PAICV já prevê a paridade, pois trabalham com a organização do partido a federação das mulheres do PAICV há cerca de duas décadas para sensibilizar as mulheres a se disponibilizarem, porque a política é “um acto nobre” e “precisa de homens e mulheres para se complementarem”.
Por isso, sublinhou, que o PAICV não terá problemas em alcançar a paridade, visto que o partido, nas eleições autárquicas, “não sentiu nenhuma indisponibilidade em fazer política”, até porque, assinalou, o PAICV tem uma “mais-valia, uma referência”, que é ter uma presidente do partido mulher e candidata à primeira-ministra.

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