Cidade da Praia, 16 Jun (Inforpress) – As associações que zelam pelos direitos das crianças consideram que o futuro das crianças africanas, que continuam a ser vítimas de violência, abuso e exploração, depende muito da actuação dos governantes e da sociedade.
Em declarações à Inforpress, a propósito do Dia Internacional da Criança Africana, que se assinala hoje, os presidentes da Acrides e da Plataforma das Comunidades Africanas Residentes, Lourença Tavares e José Ramos Viana, respectivamente, realçaram os “descasos” dos governantes e apelaram a uma maior actuação para fazer valer os direitos.
“O continente africano é rico em matérias primas, mas pobre de políticas que ofereçam melhores condições de vida às suas crianças, melhor educação e atendimento no sector da saúde, assim como para acabar com a violência e a mutilação genital feminina”, disse Lourença Tavares, para quem já é tempo de se acabar com determinadas culturas que magoam as crianças e adolescentes.
Já José Ramos Viana, da Plataforma das Comunidades Africanas Residentes, considera que o direito da criança em África é “muito maltratado” a ponto de atingir “proporções preocupantes” e de forma “descomunal”.
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