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”A Guiné-Bissau já se encontra no “nível máximo” de degradação de mangais, diz representante do Projecto PAPBIO


  19 Juillet      121        Environnement/Eaux/Forêts (6451),

 

Bissau,19 Jul 22(ANG) – O representante do Projeto Gestão de Florestas de Mangais do Senegal ao Benin(PAPBIO) no país, Joãozinho Sá, disse hoje que a Guiné-Bissau se encontra no nível máximo de degradação de mangais.

A degradação de magias é classificada em níveis, mínimo, médio e máximo.
Joãozinho Sá, prestava declarações à imprensa, à margem do ateliê de intercâmbio de experiências sobre a restauração dos mangais, nos nove países membros do projeto.

“Atingimos o nível máximo tendo em conta as práticas de agricultura no solo dos mangais para a sobrevivência, prática essa que exige cortes de mangais para permitir a lavoura”, explicou.

Sá acrescentou que a prática de cortes de mangais para a fumagem de peixes, é outro fator que tem contribuído para a degradação da flora marítima para além da sua morte natural provocada pelas mudanças climáticas.

Outra prática maléfica aos mangroves apontada por Sá é a agricultura nos planaltos(Npampam) nas beiras dos rios.

“Se levarmos em conta todos esses fa
tores, vamos saber que na Guiné-Bissau deparamos com uma degradação muito sério dos mangais”, frisou.

O técnico ambiental referiu entretanto que as populações costeiras cortam os mangais para a pratica de agricultura para poderem sobreviver, acrescentando que, sendo assim torna-se difícil privá-los do referido hábito.

A título de exemplo, Joãozinho Sá afirmou que hoje a Guiné-Bissau tem muitas bolanhas que não estão a ser cultivadas, mas que os mangais não podem ser replantados porque têm diques que impossibilitam a entrada de água salgada.

Informou que os mangais nascem apenas em terrenos onde passam a água salgada, adiantando que, essa situação fez com que a Guiné-Bissau tenha atualmente muitas bolanhas abandonadas, ou seja muitas zonas desprovidas de mangais.

Joãozinho Sá defende que o Governo deve replantar mangais em terrenos onde antes existiam, para, entre outras utilidades, suster o avanço do mar em direção ao continente.

Fazem parte do PAPBIO, o Benin, Gâmbia, Guiné-Bissau, Guiné-Conacri, Libéria, Senegal , Serra Leoa e Togo

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