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Acarinhar denuncia que famílias deixam crianças com paralisia cerebral em casa para poderem trabalhar


  6 Octobre      12        Société (45053),

 

Cidade da Praia, 06 Out (Inforpress) – A presidente da Associação das Famílias e Amigos das Crianças com Paralisia Cerebral (Acarinhar) denunciou esta quarta-feira o facto de muitas famílias deixarem os seus filhos com paralisia cerebral sozinhos em casa para poderem trabalhar.
“O nascimento de uma criança com paralisia cerebral requer diversas adaptações da família, onde os recursos financeiros disponíveis são factores que influenciam muito, visto que os cuidadores principais são, na sua maioria, as mães”, disse Teresa Mascarenhas, para quem a família deveria ser indicada como cuidador para poder usufruir do salário que a ajude a cuidar do seu ente querido.
A presidente da Acarinhar, que falava à Inforpress no âmbito do Dia Mundial da Paralisia Cerebral, que se assinala a 06 de Outubro, afirmou tratar-se de uma área difícil de trabalhar, principalmente para a família, técnicos e organizações que procuram dar respostas.
“Ao longo dos anos temos vindo a dar o nosso máximo, famílias estão mais interessadas na busca de respostas e inclusão para os seus filhos. Nesta área é preciso ser diferenciada por não ser fácil pois, às vezes, num indivíduo com paralisia cerebral encontramos três ou mais deficiência associados”, acrescentou.
Conforme Teresa Mascarenhas, o maior problema é encontrado nas questões de apoios e que têm a ver com cadeiras de rodas adequadas, equipamentos de domicílio, inclusão escolar e muitas outras.
Apontou ainda a inclusão, acessibilidade e reabilitação como as áreas mais difíceis em Cabo Verde, indicando a reabilitação como a onde existe maior problema por não ser coberta pelo Instituto Nacional de Previdência Social (INPS), alegando que tal se deve ao facto de poucas famílias com crianças com paralisia cerebral estarem inscritas no instituto.
“Terapias ocupacionais são deficitárias, a terapia da fala também, mas apesar disso temos apostado numa missão que nos chega de fora para dar resposta às famílias e capacitá-las sobre como cuidar das crianças e jovens com paralisia cerebral”, disse, apontando respostas no domicílio como essencial nesta área.
O nível social e económico das famílias é também considerado por esta responsável como entrave aos cuidados, pois muitas têm de ir trabalhar e para isso têm de deixar os filhos sozinhos em casa.
Teresa Mascarenhas, que aponta a área da comunicação alternativa um ponto forte para a inclusão das pessoas com paralisia cerebral, como esquecida, solicita maior dinamismo para oferta de maiores oportunidades.
O Dia Mundial da Paralisia Cerebral comemora-se a 6 de Outubro e tem como objectivo informar sobre a paralisia cerebral, chamar a atenção para a situação das pessoas com paralisia cerebral que são esquecidas pela sociedade, e permitir que estas maximizem as suas potencialidades.
A paralisia cerebral pode causar entraves ligeiros ou limitações graves no quotidiano, que se espelham ao longo de toda a vida. Muitas pessoas recebem terapias ineficazes, inúmeras famílias não têm acesso a informações básicas e a apoio, assim como muito pouco dinheiro é investido em pesquisa na paralisia cerebral.
O Dia Mundial da Paralisia Cerebral mobiliza mais de 100 países para a conscientização sobre pessoas com paralisia cerebral e suas famílias.

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