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Alex Saab diz que polícia cabo-verdiana ocultou documentos que lhe conferem estatuto de enviado especial


  9 Septembre      63        Politique (25317),

 

Cidade da Praia, 09 Set (Inforpress) – O alegado testa de ferro de Nicolás Maduro, Alex Saab Móran voltou à carga e desta vez acusa “membros da polícia de Cabo Verde” de terem ocultado documentos que lhe conferem o estatuto de diplomata.

Numa nota enviada à Inforpress lê-se que na segunda-feira, dia 07, a equipa jurídica de Alex Saab, “detido arbitrariamente” na prisão do Sal (Cabo Verde) desde 12 de Junho, apresentou queixa contra membros da polícia cabo-verdiana.

O motivo da denúncia refere-se ao facto de que, no momento da detenção do enviado especial, foi-lhe apreendida uma pasta contendo documentos oficiais que demonstravam o carácter diplomático de sua viagem como missão especial, bem como o carácter diplomático como enviado especial.

Ainda segundo a mesma fonte, “a polícia ocultou tais documentos”, evitando que fossem conhecidos dos juízes e deles reconhecendo a inviolabilidade de Alex Saab como enviado especial e, portanto, “protegido internacionalmente”.

“Esta pasta foi devolvida dias depois sem registo do que foi apreendido ou da documentação encontrada”, prossegue.

A mesma fonte diz ainda que este “importante acontecimento”, além da “natureza criminosa” da acção, poderia levar a uma reviravolta jurídica na situação de Saab, que, segundo afirma, até agora viu seu carácter de enviado especial e sua inviolabilidade e imunidade diplomática derivada disso desconhecido.

Alex Saab Morán, de nacionalidade colombiana e com passaporte venezuelano, foi detido no Sal, a 12 de Junho, no cumprimento de um mandado internacional, emitido pela Interpol, a pedido das autoridades norte-americanas.

Os Estados Unidos consideram o empresário um testa-de-ferro do Presidente venezuelano, Nicolás Maduro. A defesa – liderada internacionalmente pelo antigo juiz espanhol, Baltazar Garzón – e governo venezuelano apostam na ilegalidade da detenção, já que Saab viajaria com passaporte diplomático.

Depois de correr os transmites legais, o caso está agora na alçada do Supremo Tribunal de Justiça de Cabo Verde, quem irá decidir, ou não, pela extradição de Alex Saab para os Estados Unidos da América.

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