Luanda, 26 de Junho (ANGOP) – Vinte casos de tráfico de seres humanos foram julgados durante o primeiro trimestre deste ano em Angola, informou terça-feira (25), em Luanda, o sub-procurador-geral da República junto do Serviço de Migração e Estrangeiro (SME), Astergido Culolo.
O procurador falava à imprensa, após dissertar sobre “Tráfico de Seres Humanos em Angola”, numa palestra promovida pelo Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos e dirigida aos efectivos da Polícia Nacional.
O subprocurador-geral indicou as províncias do Cunene, Zaire e Lunda Norte como as que mais dominam as estatísticas sobre os casos, por serem regiões limítrofes.
O magistrado do Ministério Público afirmou que a grande preocupação tem a ver com a movimentação de crianças, tanto a nível interno como para o exterior do país, porquanto muitos não cumprem as leis estabelecidas.
Entre 2016 e 2018 o país registou 33 casos de tráfico de seres humanos, tendo sido detidos 56 implicados, entre nacionais e estrangeiros, e resgatada uma centena de vítimas, das quais 31 mulheres e 69 crianças.