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”As duas chimpanzés da Guiné-Bissau estão bem no Santuário no Quénia”, revela o IBAP


  13 Juillet      223        Société (44868),

 

Bissau, 13 Jul 20 (ANG) – A Coordenadora de Departamento de Conservação de Biodiversidade do Instituto da Biodiversidade e das Árias Protegidas (IBAB), revelou hoje que as duas chimpanzés denominadas Bó e Bela, que em Maio de 2018 foram transferidas para o Santuário de Quénia, se encontram em óptimas condições de saúde.

Em entrevista exclusiva à Agência de Notícias da Guiné (ANG), Aissa Regalla de Barros disse que o Bó e Bela fizeram boa viagem para Quénia, e tive

ram que passar pela quarentena para serem testadas, se são ou não portadores de qualquer doença.
“Mas tudo bateu certo porque antes de partida, os dois animais passaram por muitos exames veterinários. Partiram sem qualquer doença que podia contaminar outros chimpanzés no mesmo Santuário onde foram recebidos”, descreveu a Coordenadora.

Acrescentou que para se adaptarem a nova casa, tinham uma instrutora veterinário que lhes orientavam em quase tudo: como arranjar a cama, recuperar os alimentos entre outras .

“Para inserirem na comunidade de outros chimpanzés de mesmo Santuário, tinham que arranjar uma mãe adotiva que ficava todos os dias com elas, como forma de se adaptarem ao cheiro dos outros. Se não poderiam ser atacadas por outros chimpanzés do sexo masculino”, disse Aissa Regalla de Barros.

Aquela responsável destacou que a Direcção das Florestas e Fauna Selvagem, está a trabalhar muito no que tem a ver com os casos de chimpanzés, acrescentando que, já identificaram cinco chimpanzés que se encontram em alguns cativeiros do país.

Segundo Aicha Regala estes animais já não têm condições de regressar para as matas, e o país não tem condições de construir um Santuário para abrigá-los.

Aissa Barros acrescentou que os cinco chimpanzés correm o risco de não terem um futuro condigno, porque precisam de muito cuidado para sobreviverem num ambiente compatível à suas realidades.

“A prática de capturar os chimpanzés para o cativeiro não é uma boa ideia, porque as pessoas podem pensar que têm capacidade de domesticá-los mas, pelo contrário, enganam-se. Têm os seus meios e o seu ambiente. Quando começam a cresce vem logo o processo de acasalamento, e se isso não acontecer, tornam-se agressivos, o que lhe leva muita das vezes a atacar as pessoas”, revelou Aissa Regalla.

A Coordenadora de Departamento de Conservação de Biodiversidade realçou que a Direcção das Florestas e Fauna Selvagem continuará a trabalhar no sentido de identificar quantos chimpazes ainda se encontram no cativeiro, para mais tarde estudar os mecanismos para encontrar um financiamento para a construção de um santuário que poderá abrigá-los aqui no país.

Questionado sobre se o país é que custea a estadia de Bó e Bela no estrangeiro, Aissa Regala disse que a Guiné-Bissau não paga nada para a estada dos dois animais no Santuário de Quénia, porque tudo é sustentado por uma Organização que trabalha com fundos angariados pelos turistas e financiamentos de parceiros.

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