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Atribuir pensão às vítimas de torturas e maus-tratos no período do partido único é um “gesto de justiça” – MpD


Cidade da Praia, 12 Jun (Inforpress) – O Movimento para a Democracia (MpD-poder) considerou esta terça-feira que atribuir pensão às vítimas das torturas e maus-tratos ocorridos nas ilhas cabo-verdianas de São Vicente, em 1977, e Santo Antão, em 1981, é um “gesto de justiça”.

Esta posição foi transmitida pela deputada Filomena Gonçalves, que fazia, na Cidade da Praia, o balanço das jornadas parlamentares do MpD, visando a preparação da primeira sessão plenária de Junho, que arranca na quarta-feira.

Sobre a mesa estará, entre outros pontos, a proposta de lei que define uma pensão financeira mensal a atribuir às vítimas de tortura e maus-tratos ocorridos em São Vicente e Santo Antão.

“Nós entendemos que, de facto, o país deve fazer esta justiça às vitimas. Infelizmente, o país viveu um período ditatorial, que todos nós conhecemos a história. Deixou vítimas e é neste sentido que nós entendemos que essas vítimas deveriam ser compensadas”, afirmou aquela parlamentar.

A deputada do MpD disse ainda que, “com certeza, não há nenhuma forma monetária ou material de compensar” os males que sofreram, mas, defendeu “é um gesto para que se faça a justiça, mas também para que o país esteja de bem” com a sua história.

Questionada se esta atribuição não irá crias desequilíbrios em relação à muita gente que, de sol a sol, também contribuiu para a construção do país e que tem uma pensão social de seis mil escudos, Filomena Gonçalves disse acreditar que não.

“Do meu ponto de vista, eu penso que o Governo está a tentar a repartir o pouco que nós temos. E cada uma vem no seu ‘timing’ certo. Temos situações de pessoas que tinham uma vida estável e organizada e que, se calhar por causa do regime ditatorial que se viveu na altura, por essas pessoas terem posse de alguma coisa, entendeu-se que as mesmas eram contra o regime e por isso foram torturadas”, referiu.

Para a deputada, o valor que se está a atribuir, ou que se vai atribuir às essas pessoas, é um montante “que não seria suficiente para ressarcir os problemas que a grande franja tem”.

“Mas nós estamos a trabalhar no sentido de se fazer uma repartição equitativa a todos os cabo-verdianos”, observou.

GSF/CP

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