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Austelino Correia pede acção face ao fenómeno das mudanças climáticas


  18 Juillet      47        Environnement/Eaux/Forêts (6466),

 

Cidade da Praia, 18 Jul (Inforpress) – O Presidente da República interino, Austelino Correia, defendeu hoje acções locais, nacionais, bilaterais regionais e globais face ao fenómeno das mudanças climáticas, para além da produção de orientações que “muitas vezes, ficam sem aplicação”.
Austelino Correia fez este apelo quando discursava na cerimónia de abertura da reunião temática da União Interparlamentar – Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (UIP-CPLP) sobre mudanças climáticas no espaço lusófono, que decorre hoje e terça-feira, 19, na Cidade da Praia.
“Como é consabido, as mudanças climáticas e seus impactos nefastos para o planeta são uma realidade e um dos maiores desafios que a humanidade atravessa. A emergência do aquecimento global, como consequência do aumento de libertação dos gases de efeito estufa, ameaça modificar, de forma irreversível, as condições de vida no nosso planeta”, afirmou.
O Presidente da República interino frisou adina que a acção do homem, numa suposta busca de melhores condições de conforto, aliada à dinâmica da solução cósmica e sua repercussão no ecossistema terrestre, continua a desregular as relações entre a humanidade e o seu ambiente e a ameaçar a vida na terra, com sinais “muito preocupantes”.
“Os efeitos continuarão e serão cada vez mais sentidos: secas mais intensas, frequentes e de maior duração, inundações cada vez mais destrutivas e a degradação dos solos agrícolas mais acentuada”, acrescentou, ressaltando que os incêndios florestais, as tempestades e as vagas de calor estão a atingir “contornos imprevisíveis e destrutivos”, assim como o degelo e o aumento do nível do mar.
A continuar tudo constante, alertou Austelino Correia, o mundo “caminha perigosamente” para a “penúria alimentar” e consequente degradação das condições de vida, da saúde e de conforto actuais, chamando atenção que as consequências serão globais, mas que há regiões mais vulneráveis que outras.
Os países da CPLP são, segundo a mesma fonte, especialmente vulneráveis às mudanças climáticas, uma vez que todos estão expostos ao aumento do nível médio dos mares já que são ilhas e países ribeirinhos com grandes extensões de costa, diretamente expostas aos oceanos.
“Muitos de nós são países com grandes extensões florestais, expostos aos incêndios que, com o sobreaquecimento do planeta, se tornaram mais frequentes e difíceis de combater. Os nossos países estão todos expostos a secas severas e a inundações que nos atingem de forma extremada. Precisamos de agir com acção local, acção nacional, acção bilateral, acção regional e acção global”, afirmou.
Para Austelino Correia é “fundamental” ir para além dos discursos, dos congressos, dos seminários ou das conferências, onde se debitam “boas intenções” e se produzem orientações que “muitas vezes, ficam sem aplicação”.
“É preciso concretizar essas orientações. Certamente de forma gradual e realista, porque não é legitimo pedir sacrifícios aos povos, para além das possibilidades e oportunidades de cada um. Mas com a consciência de que ou agimos todos agora ou, a prazo, poderemos vir a ter um planeta onde as condições de vida serão absolutamente agrestes e sem os níveis de conforto de hoje”, apelou.
A cerimónia de abertura da reunião temática da UIP-CPLP contou ainda com os discursos do presidente da Assembleia Nacional em exercício, Armindo Luz, do presidente da UIP, Duarte Pacheco, e do presidente da Assembleia da República de Portugal, Augusto Santos Silva.
A sessão de encerramento ficará a cargo do presidente da UIP, Duarte Pacheco, e do primeiro–ministro, Ulisses Correia e Silva
A União Interparlamentar (UIP) é actualmente presidida pelo português Duarte Pacheco. Foi criada em 1889 para promover a integração e a cooperação de parlamentares dos Estados soberanos.
Com sede em Genebra, a UIP é o mais antigo fórum internacional permanente de negociações políticas multilaterais. O português Duarte Pacheco foi eleito esta segunda-feira o 30º presidente da União Interparlamentar, UIP. Na escolha realizada online participaram mais de 400 membros de parlamentos de 140 países do mundo.
O Grupo Nacional da UIP é presidido pelo primeiro vice-presidente da Assembleia Nacional Armindo Luz (MpD). Integram ainda o grupo os deputados: Francisco Pereira (PAICV), Mircéa Delgado Rocha (MpD) Walter Évora (PAICV) Alcides Pina (MpD), Eveline Ramos (PAICV) Isa Monteiro (MpD), Clóvis Silva (PAICV), Aniceto Barbosa (MpD), Vanuza Barbosa (MpD).

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