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Brava: Autarca diz que embarcação Rabo de Junco possui condições para assegurar transporte de doentes


  15 Septembre      15        Société (45118),

 

Nova Sintra, 14 Set (Inforpress) – O presidente da Câmara Municipal da Brava defendeu esta terça-feira que a embarcação Rabo de Junco possui condições para o transporte de doentes da Brava para o Hospital Regional do Fogo quando não há barco no porto.
Francisco Tavares fez estas declarações à imprensa após os diversos posts nas redes sociais e a reacção do deputado Clóvis Silva, do PAICV (oposição), em torno da transferência de uma parturiente da Brava para o Hospital Regional do Fogo, no passado sábado, 10 de Setembro.
“É preciso reconhecer que Cabo Verde não consegue manter um barco de transporte de passageiros grande, fixo em uma ilha à espera de uma emergência”, destacou explicando que foi o que aconteceu no passado dia 10, onde na viagem de manhã o barco de passageiros levou ao Hospital Regional do Fogo um doente transferido e depois fez o seu percurso habitual Fogo – Praia e quando estava próximo do porto da Praia deu entrada na Delegacia de Saúde uma parturiente em trabalho de parto precoce.
Nesta situação, sublinhou que a opção seria aguardar o barco de passageiro sair do Porto da Praia e levar 4 horas de tempo até chegar à Brava para levar a parturiente ao Fogo, ou então recorrer ao barco Rabo de Junco.
Daí, esclareceu que a parturiente foi levada nesta embarcação de recreio da ilha do Fogo, o Rabo de Junco, que conforme esclareceu não é um barco de pesca, reforçando que a mesma possui licença para operar com mais de 20 pessoas a bordo, tem 14 metros (m) de comprimento e ainda tem camas.
A parturiente, conforme disse o autarca, chegou no hospital regional a tempo e hora e deu à luz num processo tranquilo.
Para esclarecer os meandros destas transferências nesta embarcação, Francisco Tavares avançou que a mesma possui 14m e, de acordo com uma das soluções que já foi apresentada, neste caso o barco ambulância, informou que este tem 12 m e o barco da Guarda Costeira que ainda está em processo de estudo quanto à sua colocação na ilha tem 15 m.
Sendo assim, mostrou que a situação é quase idêntica no caso de transferência de pacientes da Brava para o Fogo em termos de tamanho das embarcações.
Sobre o processo da Guarda Costeira em si, avançou que o relatório já foi finalizado e o “constrangimento maior” em relação a uma habitação para albergar a equipa já está ultrapassada graças à bondade de um bravense que segundo o mesmo colocou à disposição uma das habitações que dispõe na ilha Brava e que reúne todas as condições para albergar toda a equipa.
O relatório, avançou, já foi enviado ao ministro da área e está-se a aguardar decisões finais, mas que “há informações que dão quase a certeza de que vai chegar o dia que a Guarnição da Guarda Costeira vai ter uma base na ilha Brava e a transferência dos doentes que pode acontecer nos momentos em que o barco de passageiro não estiver no porto da Furna a Guarda Costeira fará este trajecto para o Fogo”.
Entretanto deixou claro que “não vai ser nada diferente daquilo que foi feito ou tem sido feito pelo Rabo de Junco”, augurando que este processo fique pronto antes do final deste ano, mas diz entender que, como implica a mobilização de recursos financeiros e a articulação de vários ministérios, é provável que seja também no início do próximo ano após a aprovação do Orçamento do Estado, já contemplando essa opção.

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