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Brava: Fundação Brava Sustentável elabora projecto + Saúde com cinco eixos de intervenção


  28 Juin      64        Santé (15315),

 

Nova Sintra, 28 Jun (Inforpress) – A Fundação Brava Sustentável vai dar início às suas actividades no terreno com o projecto +Saúde que inclui cinco eixos de intervenção, desenhados para oferecer uma melhor e mais saúde aos bravenses.
Esta informação foi avançada à Inforpress pelo presidente da Fundação, José Gonçalves, explicando que desde o final do mês de Janeiro foi reconhecido o statuto legal da Fundação, que já tem montada a sede operacional na cidade da Praia e está-se no processo de fazer o mesmo na Brava.
Segundo a mesma fonte, a Fundação já possui um programa denominado + Saúde, para ser desenvolvido na ilha, com o intuito de trabalhar para mais e melhor saúde para a Brava.
O responsável reconheceu que este tem sido o problema mais crítico enfrentado pela sociedade bravense, esclarecendo que programa foi elaborado de acordo com a auscultação da população, onde já há uma coordenadora para trabalhar com 16 jovens, ligados aos quatro postos de saúde na ilha.
Destacou ainda que o projecto foi elaborado em conjunto com a Delegacia de Saúde da Brava e vai entrar em funcionamento em breve.
Questionado sobre os meandros do programa, salientou que há cinco eixos de intervenção, onde o principal é trabalhar na questão da saúde preventiva comunitária.
Ou seja, explicou que as pessoas com dificuldade de acesso ao sistema da saúde, recorrem normalmente aos chás caseiros como meios de tratamento e, por isso, muitas vezes, procuram muito tardiamente os cuidados de um profissional da saúde, quando o quadro clínico já se encontra num estado avançado.
Esse grupo de jovens no terreno, prosseguiu, tem a tarefa de acautelar ou diminuir estas situações e fazer com que as pessoas cheguem ao hospital ou ao profissional de saúde antes dos sintomas evoluírem para a própria doença, diminuindo assim a carga curativa.
Outro eixo é a questão de parcerias, recordando que no mês passado a ilha recebeu uma delegação médica do projecto Health CV, com 17 profissionais, cujas estadas foram custeadas pelos cofres da Fundação, pois, vincou, com estas parcerias, a Saúde bravense “só tem a ganhar”, uma vez que não há especialistas na ilha.
Igualmente, este programa pretende trabalhar na necessidade de ter um lugar para acolher os doentes que são transferidos para o Hospital Regional que ficam na ilha do Fogo, permitindo-lhes ter uma estalagem ou um “local digno” para ficarem enquanto fazem o tratamento temporário.
O outro eixo de intervenção vai ser na capacitação de jovens a nível da saúde, principalmente nos cursos técnicos para depois regressarem à Brava e dar suporte a nível de RX, exames, entre outras áreas.
E por último, José Gonçalves anunciou que o programa vai trabalhar também na questão da telemedicina, realçando que a Delegacia de saúde na ilha possui uma pequena estrutura, mas é preciso fazer um “upgrade” na capacidade de ter resposta para consultas à distância não só no país, mas também no exterior.
José Gonçalves, que foi ministro da Economia Marítima e ministro do Turismo e Transportes na anterior legislatura, realçou que a ilha Brava possui potencial, e a Fundação acredita nisso, embora tenha estado numa trajectoria “infelizmente de diminuição”, bastando ver, sublinhou o antigo ministro do Governo liderado por José Maria Neves, a ilha está a regredir-se a nível populacional, que de acordo com o último censo tinha apenas 5.600 habitantes.
Perante este cenário, avançou que é preciso inverter a marcha, e a forma de o fazer é colaborar com os poderes centrais e autárquicos e a sociedade civil, de forma a fazer a Brava desenvolver o seu potencial e melhorar o bem-estar, não só da ilha, mas da sua gente residente e na diáspora.
Garantiu ainda que a Brava vai ser “o modelo de ilha sustentável” para Cabo Verde e para outras ilhas “e, quiçá, outros países”.

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