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Brava: Jovem lança single “BASTA” para alertar sobre a situação por que passa a ilha


  25 Novembre      20        Musique (511),

 

Brava: Jovem lança single “BASTA” para alertar sobre a situação por que passa a ilha
Nova Sintra, 25 Nov (Inforpress) – Simão Borges, jovem de 32 anos, natural da Cidade da Praia, residente na ilha Brava, já tem disponível nas plataformas digitais o seu single “BASTA”, como um “grito de manifestação pelo sofrimento” da Brava.
Em declarações à Inforpress, este jovem contou que começou a cantar hinos na igreja e hoje é um dos artistas com muita aceitação nos palcos bravenses, e o que tenta fazer é trazer músicas para a diversão dos jovens, mas também músicas com mensagens de positividade e que convidam a sociedade a reflectir e ser activa.
Quanto ao single “BASTA”, explicou que este foi o hino da manifestação realizada no passado mês de Agosto e não poderia deixá-lo na gaveta, decidindo assim lançá-lo nas plataformas digitais para mostrar ao mundo a dor dos bravenses.
Segundo este artista, o que a música retrata é justamente a mensagem que foi passada na manifestação, mas também descreve situações que decorrem na Brava há já vários anos, nomeadamente a questão dos transportes, destacando também o facto de “em pleno século XXI pessoas estarem a falecer na Brava devido à falta de condições nos serviços de saúde locais ou de transporte para a transferência de doentes para a ilha do Fogo”.
Estas situações, conforme qualificou o jovem, “são desumanas” e através deste single descreveu esta situação, em que qualquer pessoa, independentemente de conhecer ou não a Brava, consegue imaginar a dor daqueles que vivem na ilha.
No seu campo pessoal e artístico, avançou que o seu objectivo não é ser famoso, mas sim estabelecer um elo entre ele e a sociedade e a música lhe dá esse acesso.
Tanto é que, conforme destacou, nas suas músicas tenta transmitir sempre mensagens que fazem principalmente os jovens reflectir e convida-os a serem proactivos, ou seja, “não ficar apáticos a certas situações que ocorrem na sociedade”.

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