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Brava/Artesanato: Regulamentação do sector permite artesão fazer parte de uma comunidade profissional – técnica CNAD


  9 Novembre      32        Economie (20987),

 

Nova Sintra, 09 Nov (Inforpress) – Ana Marta Clemente, da equipa da coordenação técnica do projecto de regulamentação do sector do artesanato, do CNAD, defendeu este sábado que este processo vai permitir o artesão fazer parte de uma comunidade profissional e ter mais benefícios na área.
A técnica do Centro Nacional de Arte, Artesanato e Design (CNAD) falava à Inforpress no âmbito de uma sessão de ‘socialização’ do projecto da regulamentação do sector do artesanato a um grupo de artesãos bravenses.
Segundo a mesma fonte, esta acção teve como principal objectivo socializar os meandros do projecto, os procedimentos, como funciona o reconhecimento profissional do artesão, e no mesmo encontro, aproveitaram para receber os pedidos de reconhecimento profissionais para os artesãos interessados.
Aos que já são do conhecimento do CNAD, Ana Marta Clemente sublinhou que estão a actualizar os seus dados e explicar o que é o “created in Cabo Verde”.
Na Brava, até este momento informou que já identificaram 12 artesãos que já participavam nas actividades da câmara municipal, avançando que o repertório de actividades artesanais inclui outras profissões e ofícios que normalmente não são considerados como artesanato, nomeadamente, ferreiros, carpinteiro com algum trabalho artístico, entre outros ofícios tradicionais artesanais.
Já, conjuntamente com o ponto focal da Brava vão identificar e reconhecer os outros artesãos que não se encontram na lista inicial e que queiram fazer parte deste processo.
Este reconhecimento da carreira do artesão, conforme explicou a técnica do CNAD, possui um regulamento que define e estipula todas as regras e todas as condições de uma carreira de artesão profissional.
Avançou ainda, que em 2015 já havia sido publicada uma lei em que definia o estatuto do artesão, mas não estava regulamentado, e em Novembro de 2019 a regulamentação foi publicada e agora se encontra na fase de implementação do processo.
“Este processo possui vantagem para quem realmente quer fazer do artesanato a sua profissão”, disse Ana Marta Clemente, acrescentando que estas pessoas passam a ter um estatuto, um reconhecimento legal e do ponto de vista fiscal o artesão passa a fazer parte de uma comunidade profissional que até agora não existia.
Com isso, realçou que “a classe vai ter mais poder de negociar, mais vantagens e benefícios”.
E, do ponto de vista do reconhecimento e do valor do produto, acentuou que quando um artesão está reconhecido e pode utilizar a marca “created in Cabo Verde”, que é a marca que já está registada como marca do artesanato produzido em Cabo Verde, o seu produto vai ser reconhecido na qualidade e na origem.

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