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Cabo Verde acompanha com “alguma preocupação” a invasão do Capitólio em Washington


  8 Janvier      51        Monde (2002),

 

Cidade da Praia, 08 Jan (Inforpress) – O ministro dos Negócios Estrangeiros e Comunidades, Luís Filipe Tavares, disse hoje à Inforpress que Cabo Verde acompanha com “alguma preocupação” o acontecimento desta quarta-feira, em Washington (EUA), em que um grupo de manifestantes invadiu o Capitólio.
“As imagens que vimos ontem nas televisões, dos acontecimentos no Capitólio, são, de facto, inquietantes”, afirmou o chefe da diplomacia cabo-verdiana, ao reagir, a pedido da Inforpress, ao que aconteceu ontem nos Estados Unidos da América.
Para Luís Filipe Tavares, numa democracia, as transições políticas devem ser “pacíficas e feitas com toda a normalidade institucional”.
“Cabo Verde confia nas instituições norte-americanas que são sólidas”, sublinhou o governante, mostrando-se confiante que as autoridades do país saberão ultrapassar, com “inteligência, sensatez e responsabilidade, este momento complicado”.
Por sua vez, o antigo primeiro-ministro, José Maria Neves, reagindo ao acontecimento de ontem, na sua página da rede social Facebook, mostrou-se “preocupado e triste” com a invasão do Capitólio, que classificou de “santuário da democracia nos Estados Unidos da América”.
“Os parlamentares não podem ser intimidados ou sequestrados. São representantes do povo e garantem os fundamentais da democracia liberal”, referiu José Maria Neves, que espera que as instituições resistam com “firmeza a essas investidas populistas e antiliberais”.
José Maria Neves espera ainda que a transição do poder, no próximo dia 20 de Janeiro, seja “ordeira e pacífica”.
Segundo a Associated Press, citada pela agência Lusa, pelo menos quatro pessoas morreram na invasão do Capitólio, conforme anunciou a polícia.
A polícia também deu conta de que tanto as forças de segurança, como os apoiantes de Trump utilizaram substâncias químicas durante as horas de ocupação do edifício do Capitólio.
Os apoiantes do Presidente cessante, Donald Trump, entraram em confronto com as autoridades e invadiram o Capitólio, enquanto os membros do Congresso estavam reunidos para formalizar a vitória do Presidente eleito, Joe Biden, nas eleições de Novembro.
A sessão de ratificação dos votos das eleições presidenciais dos EUA foi interrompida devido aos distúrbios provocados pelos manifestantes pró-Trump, tendo o debate no Senado sido retomado mais tarde.
As reacções ao ataque no Capitólio foram quase imediatas. A líder da Câmara dos Representantes, a democrata Nancy Pelosi, defendeu que a certificação do Congresso da vitória eleitoral de Joe Biden iria mostrar ao mundo a verdadeira face do país.
O ex-Presidente dos Estados Unidos Barack Obama considerou que os episódios de violência eram “uma vergonha”, mas não “uma surpresa”, dado a atitude de Donald Trump e dos republicanos.
O antigo Presidente norte-americano Bill Clinton também denunciou um “ataque sem precedentes” contra as instituições do país “alimentado por mais de quatro anos de política envenenada”.
O Presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que os violentos protestos ocorridos no Capitólio foram “um ataque sem precedentes à democracia” do país e instou Donald Trump a pôr fim à violência.
Pouco depois, Trump pediu aos seus apoiantes e manifestantes que invadiram o Capitólio para irem “para casa pacificamente”, mas repetindo a mensagem de que as eleições presidenciais foram fraudulentas.
Os governos de vários países, à semelhança da Comissão Europeia, do secretário-geral da NATO condenaram o incidente.
LC/HF
Inforpress/Fim

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