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Cabo Verde aposta na importação de morangos para modernizar e estimular o desenvolvimento da fruticultura


  18 Février      63        Agriculture (4121),

 

Cidade da Praia, 18 Fev (Inforpress) – O ministro da Agricultura e Ambiente afirmou quarta-feira que a aposta na importação de morangos de seis variedades diferentes vai melhorar o capital genético, diversificar a dieta alimentar e estimular o desenvolvimento da fruticultura em Cabo Verde.
Gilberto Silva fez estas afirmações em declarações à imprensa, após efectuar uma visita ao Centro de Hidroponia, na Cidade da Praia, para constatar ‘in loco’ o processo e o espaço de produção de morangos, salientando que Cabo Verde tem condições para a produção de morangos, mas que havia a necessidade de se melhorar o capital genético.
Segundo informou, o Governo optou pela importação das plantas de morango como Melissa, Marisol, Albion, San Andreas, Portola e Cabrillo porque são resistentes à seca e as mudanças climáticas, doenças e pragas, realçando que com esta iniciativa o país estará em condições de produzir morangos durante o ano inteiro.
“Significa que todos os agricultores cabo-verdianos vão poder ter acesso às plantas de morango para a produção. São plantas que, estamos em crer, vão se adequar muito bem a ao nosso clima, por isso, uma das vantagens virá ser necessariamente a produção de plantas durante todo ano e com vantagem não só para a dieta dos cabo-verdianos, mas com vantagem para o rendimento dos agricultores”, declarou.
Entretanto, frisou que a importação de um viveiro especializado em Espanha, que produz e distribui este tipo de plantas para muitos países do mundo, “não foi fácil”, tendo referido, por outro lado, que a sua comercialização será feita por um preço simbólico.
Gilberto Silva elucidou que a distribuição de plantas de morango para as outras ilhas do país será feita por via marítima e aérea, garantindo que todas as ilhas terão acesso, lembrando que por se tratar de uma prática que exige alguma tecnicidade, o INIDA tem promovido acções de formação aos agricultores, com vista a dotar-lhes de instrumentos necessários para a produção de morangos.
“São plantas que vêem com raiz nua, portanto sem terra, vieram numa temperatura inferior a 0 graus, durante dois anos vamos poder ter estas plantas no contentor e continuar a fazer a sua multiplicação, o enraizamento para os produtores. Vamos disponibilizar as plantas a um preço de 10 escudos a unidade, mas se formos ver, podemos comprar isto com o custo de produção, seria de 25 escudos”, disse, avançando que a importação de morangos ronda os 9 mil contos.
Questionado o porquê da escolha de morango, justificou que além da importância de se apostar na diversificação da dieta alimentar, os cabo-verdianos apreciam esta fruta, o país tem um clima favorável para a produção de morangos de qualidade e irá reforçar a segurança alimentar em Cabo Verde.
Disse ainda que, tendo em conta a necessidade de se reforçar a capacidade genética no país periodicamente, o Governo, deverá de dois em dois anos proceder à importação de plantas por forma a garantir o aumento da capacidade produtiva das mesmas.

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