Cidade da Praia, 26 Jun (Inforpress) – Em Cabo Verde o resíduo de pesticidas nos produtos está abaixo do limite máximo admissível, mas existem “fragilidades” e a possibilidade de introdução fraudulenta destas no mercado, revelou à Inforpress o director-geral da Agricultura, Silvicultura e Pecuária (DGASP).
“O resíduo de pesticidas nos nossos produtos está por debaixo do limite máximo admissível. Isso nos indica que, realmente, não há um descontrolo em termos de uso do produto, mas sabemos das fragilidades, por sermos um país aberto ao mundo, pelo que existe possibilidade de introdução fraudulenta no mercado”, precisou a mesma fonte à margem da 3ª reunião do Comité Nacional de Gestão de Pesticidas a decorrer, hoje, na DGASP.
Conforme José Teixeira, além do estudo que revela a percentagem de substâncias químicas utilizadas nos produtos para destruir pragas, o país através dos seus inspectores fitossanitários, que estão a trabalhar nas fronteiras para fazer vistorias das coisas que entram no arquipélago, mantem o controlo.
A nível do campo agrícola, realçou existir toda uma assistência técnica, seguimento e trabalho de sensibilização aos agricultores para que tenham a noção de que a ideia não é matar o “bicho”, mas sim combater as pragas caso existam.