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Cabo Verde está a cumprir o compromisso assumido com a abordagem “Uma só Saúde”, OMS


  7 Avril      42        Santé (15361),

 

Cidade da Praia, 07 Abr (Inforpress) – O representante da OMS em Cabo Verde disse hoje que o arquipélago está a cumprir o compromisso assumido com a abordagem “Uma só Saúde” através de estratégias e políticas públicas desenvolvidas com a adopção dos ODS.
Daniel Kertesz deu esta garantia à Inforpress no âmbito do Dia Mundial da Saúde, que se assinala a 07 de Abril, sob o lema “Nosso Planeta, Nossa Saúde”, assegurando ainda que para uma melhor saúde animal, ambiental e humana em Cabo Verde é preciso fortalecer o sistema de informação e de vigilância sanitária, numa perspetiva integrada.
“Os Governos têm colocado a política ambiental no centro da estratégia de desenvolvimento sustentável do país, tendo em conta o contexto, nomeadamente as vulnerabilidades naturais resultantes da sua origem vulcânica e a insularidade e as secas prolongadas”, disse, apontando ainda benefícios com o enquadramento legislativo e institucional para fazer face aos desafios ligados à saúde humana, animal e ambiental.
Referindo-se aos desafios, Daniel Kertesz destacou a ratificação, em 2010, do Regulamento Sanitário Internacional, um instrumento vinculativo a todos os Estados-Membros da Organização Mundial da Saúde (OMS) e que visa a garantia da segurança sanitária dos países e a propagação internacional de doenças.
O representante da OMS, que considera a contaminação da água, o meio ambiente e as mudanças climáticas como grandes desafios para o mundo quanto a uma saúde planetária saudável, admitiu que em Cabo Verde o desafio é a seca e o saneamento.
Questionado sobre o que fazer para que a mudança sanitária contribua para o bem-estar da população, Daniel Kertesz sublinhou que as estratégias do País estão esplanadas em várias políticas traçadas pelo Governo no âmbito do Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável, nos encontros dos países SIDS no âmbito da saúde e clima, e nos compromissos assumidos no que respeita a sistemas de saúde resilientes ao clima, durante a COP26.
Neste particular, acredita que para uma melhor saúde animal, ambiental e humana em Cabo Verde é preciso fortalecer o sistema de informação sanitária e o sistema de vigilância sanitária, numa perspetiva integrada, e de forma que as entidades responsáveis tenham acesso à informação em tempo útil, para a avaliação dos riscos e análise oportuna e rigorosa da situação, permitindo assim a tomada de decisões com base em evidências.
Quanto à chamada de atenção da OMS para segurança alimentar versus as ameaças à saúde pública, Daniel Kertesz asseverou que a pandemia da covid-19, sem sombra de dúvidas, veio demonstrar que respostas multissetoriais e de forma coordenada são primordiais para a implementação das acções preconizadas nesta matéria.
“Esta boa prática deve ser reforçada, não somente em contextos de emergências, mas sim em todos os momentos de promoção da saúde e de prevenção da doença”, disse, ressaltando que a segurança alimentar é indispensável para a sobrevivência.
Sendo este um sector transversal, que envolve vários outros sectores, os resultados do impacto neste domínio, segundo frisou, só poderão ser alcançados com intervenções multissectoriais e com foco na prevenção, deteção e gestão de riscos transmitidos por alimentos, visando assim uma melhor saúde humana, uma maior prosperidade económica, melhorias na agricultura, e também acesso ao mercado, ao turismo e ao desenvolvimento sustentável.
Segundo a OMS na região africana, o fardo das doenças não transmissíveis deverá ultrapassar o das doenças transmissíveis e das patologias maternas, neonatais e nutricionais combinadas, tornando-se a principal causa de morte em 2030.
A covid-19, a par das crescentes taxas de obesidade, diabetes e hipertensão, tem agravado essa situação, realçando a urgência de uma resposta multissectorial.
O Dia Mundial da Saúde, comemorado todos os anos a 7 de Abril desde 1950, celebra a criação da Organização Mundial da Saúde (OMS), fundada dois anos antes. O tema deste ano, “O nosso planeta, a nossa saúde”, serve como um lembrete oportuno da ligação inextricável entre o planeta e a nossa saúde, à medida que o fardo das doenças não transmissíveis e infecciosas aumenta em paralelo com a incidência crescente de desafios relacionados com o clima.

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