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Cabo Verde não se opõe ao alargamento do CILSS a outros Estados mas coloca algumas reservas


  22 Juillet      48        Société (44878),

 

Cidade da Praia, 22 Jul (Inforpress) – Cabo Verde não se opõe ao alargamento do CILSS a outros Estados, mas coloca reservas relacionadas com recursos financeiros, num momento em que a dívida do país ascende a 121 milhões de franco CFA, aproximadamente 20 mil contos.

Esse posicionamento foi manifestado terça-feira pelo Presidente da República, Jorge Carlos Fonseca, na sequência da sua participação, por videoconferência, na 55ª cimeira dos chefes de Estado e do Governo dos países que integram o Comité Inter-Estado de Luta contra a Seca no Sahel (CILSS), e que de entre outros assuntos tinha em agenda a questão da reforma institucional em curso há alguns anos.

Jorge Carlos Fonseca disse que Cabo Verde sufraga a ideia da transformação do CILSS numa espécie de braço técnico da CEDEAO para questões que têm a ver com a segurança alimentar nutricional, gestão dos recursos hídricos e impactos das mudanças climática

“Isto porque o CILSS é uma organização que tem 13 membros e desses 13 membros 12 pertencem a CEDEAO. Houve quem propusesse e Cabo Verde chegou a sufragar esse cenário”, disse, indicando, entretanto, que esse cenário, num grupo de quatro, contou com apoio da minoria, tendo para além de Cabo Verde , ter merecido o apoio de mais dois ou três países.

A proposta, que neste momento conta com o apoio da maioria é do alargamento do Comité com integração de novos países e inclusive de países que não fazem parte do Sahel ou que sofrem do problema da seca.

Jorge Carlos Fonseca disse que durante a reunião de hoje deixou claro que Cabo Verde não se opõe a esse cenário, mas defende que esse alargamento deve ser ponderado e articulado com questões que têm a ver com o orçamento e com recursos financeiros, sobretudo para o período de crise que se avizinha.

“Nomeadamente, neste período de crise alargar a organização isso implicaria um reforço orçamental. A reforma teria um custo de 724 milhões de francos CFA e quando aumenta o orçamento quer dizer que aumenta a participação dos países membros em relação a CILSS”, anotou.

Por outro lado, afirmou que com esse alargamento o Comité Inter-Estado de Luta contra a Seca no Sahel vai ter de ser outro tipo de organização.

“Porque se alarga a países que não sejam propriamente do Sahel, não sejam afectados pela seca, a própria organização passa a ter outro tipo de natureza e de ambição”, sustentou

Contudo, Jorge Carlos Fonseca adianta que o processo está em curso e reitera o posicionamento de Cabo Verde no sentido se buscar alguma interligação com a CEDEAO

“O CILSS tem uma tradição e um potencial muito grande em termos de técnicos. Capacidade técnica e científica através de instituições como o centro Agrhymet, questões relacionadas com uso de pesticidas, combate à praga. Cabo Verde já beneficiou muito disso. Portanto, entendemos que isso é que devia ser valorizado no processo de reforma do CILSS”, sustentou.

Durante a reunião de hoje foi ainda aprovado o orçamento do CILSS para 2020 e ficou decidido que Níger assumirá o Secretariado Executivo e o secretariado Adjunto o Burquina Faso. Apresidência passou a ser assumida pelo Presidente da República do Chade, Marshall Idrisse Debi.

O Comité Inter-Estados de Luta contra a Seca no Sahel foi criado em 12 Setembro de 1973, em virtude das grandes secas que atingiram o Sahel na década de 70.

O suporte para a definição e implementação de políticas sectoriais relativas a seu mandato; a formação básica e contínua; o monitoramento para a segurança alimentar na África Ocidental; a investigação e capitalização e a realização de projectos-piloto para a implementação da segurança alimentar e de políticas ambientais são alguns dos pontos-chave dos serviços desenvolvidos pelo CILSS.

Integram o CILSS Cabo Verde, Benim, Costa do Marfim, Gâmbia, Guiné Conacri, Guiné-Bissau, Mauritânia, Senegal,  Burkina Faso, Mali, Níger, Tchade e Togo,

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