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Cabo Verde valida plano de contingência da gripe aviária para activar medidas de controlo e vigilância (c/áudio)


  11 Août      79        Santé (15379),

 

Cidade da Praia, 11 Ago (Inforpress) – Cabo Verde validou hoje o seu Plano Nacional de Contingência da Gripe Aviária Altamente Patogénica para trabalhar medidas de controlo, vigilância e prevenção da doença cuja origem pode ser viral ou devido a circulação de aves migratórias.

A informação é do ministro da Agricultura e Ambiente, Gilberto Silva, em declarações a imprensa, na Cidade da Praia, à margem do ateliê de validação do Plano de Contingência da Gripe Aviária Altamente Patogênica, cujo objetivo é também delinear as condições para operacionalização do plano.

“Cabo Verde está exposto a risco, tendo em conta que se trata de uma zoonose, uma doença animal que pode passar para o homem e põe em causa, também, o sector privado em matéria de produção animal”, disse, sublinhando tratar-se de uma doença altamente contagiosa provocada pelo vírus H5 e que já se encontrar na região oeste africana.

Conforme o governante, Cabo Verde tendo em conta o fluxo comercial existente, mas acima de tudo por estar na rota das aves migratórios, está sempre exposto a risco, daí a necessidade de aprovar um plano que permite não só um trabalho de prevenção, mas acima de tudo medidas de controlo caso venha a registar a doença.

Neste âmbito, afirmou que Cabo Verde não tem registo ainda da doença, mas realçou a necessidade de se trabalhar para que não venhamos a ter gripe aviária altamente patogênica.

Gilberto Silva avançou ainda que a validação do plano visa reforçar as capacidades dos serviços nacionais, nomeadamente das fronteiras, assim como maior sensibilização e informação de todos os órgãos que tem que ver com o controlo e fiscalização da entrada no país de produtos aviários.

Para além destes, apontou ainda a monitorização de aves migratórias, bem como investimentos em recursos que permitam, caso haja entrada da doença, agir rapidamente no sentido da eliminação dos focos.

Questionado se o País tem capacidades para fazer frente ao vírus caso seja detectado, o ministro da Agricultura e Ambiente assegurou que o arquipélago tem os seus serviços veterinários, nesta matéria, organizados, realçando que se os outros conseguiram Cabo Verde também haverá de conseguir.

Para isso, acrescentou, o País terá de trabalhar para não ter foco da doença nas explorações pecuárias e avícolas.

No entanto, caso venha aparecer, informou que a primeira acção é abate dos animais para depois se fazer o seu repovoamento, assim como medidas sanitárias convenientes.

Na sua comunicação perante os participantes, Gilberto Silva lembrou que a globalização associada a outros factores antrópicos e naturais tem engendrado maior circulação e transmissão de doenças infectocontagiosas transfronteiriças fazendo com que, por vez, regiões inteiras e o mundo sejam afectados por emergências de saúde pública com perdas animais e humana, ganhando grande dimensões sociais e económicas.

“Estudos indicam que mais de 60% das doenças infectocontagiosas que afectam os humanos provêm dos animais e mais 75% de doenças emergentes e reemergentes são de origem animal com tendência a agravar-se devido às mudanças climáticas”, sublinhou, lembrando que o atelier tem como propósito validar o plano para fazer face a gripe aviária altamente patogênica do subtipo H5N1.

A gripe aviária do subtipo H5N1, indicou o ministro, é uma doença viral e contagiosa podendo a mortalidade atingir de 50% a 100%, que reapareceu em 2003 e 2004, espalhando-se da Ásia para Europa e África causando centenas de mortes em humanos, bem como a destruição e centenas de milhões de aves de capoeira.

Na região Africana Ocidental, segundo disse, o vírus foi detectado pela primeira vez em 2006 numa exploração avícola na Nigéria, sendo que no espaço de seis meses espalhou-se por toda a região e confirmado em oito países entre explorações tradicionais e espécies de aves selvagens.

“Em 2007 a maioria dos países tinha controlado a infecção com vigilância ativa e apoio internacionais, mas em dezembro de 2020 ressurge em Senegal numa exploração comercial de aves de capoeira e em janeiro de 2021 a infecção foi reportado em aves selvagens, incluindo as migratórias”, prosseguiu, frisando que casos semelhantes foram relatados na Mauritânia num parque natural com fronteira com Senegal, em janeiro 2021.

Em Cabo Verde, até a presente data não foi registado nenhum caso confirmado, mas o risco é alto pelo facto do país se encontrar na rota de aves migratórias, na encruzilhada de vários continentes e com forte circulação de pessoas e bens, com a região oeste africana e com a Europa.

Cabo Verde preparou o seu plano com o apoio de organismos pan-africanos, como o escritório de recursos animais e o centro regional de saúde animal, e da FAO.

A Gripe Aviária Altamente Patogénica (GAAP) é uma doença viral altamente contagiosa que afeta várias espécies de aves domésticas produtoras de alimentos (galinhas, perus, codornas, patos etc.), aves de companhia, aves silvestres, bem como outras espécies, esporadicamente mamíferos, incluindo humanos.

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