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Caju/Governo abre campanha de comercialização e exportação 2021


  7 Avril      44        Politique (21897),

 

Bissau, 07 Abril 21 (ANG) – O Governo declarou hoje  a abertura oficial da campanha de  comercialização e exportação da castanha de  cajú 2021.

Na  ocasião, o Primeiro-ministro, Nuno Gomes Nabian disse que antes da decisão, houve uma concertação com todos os participantes na fileira de caju, onde discutiram os impostos, as taxas de escoamento, coordenação e fiscalização até na exportação, tendo esse exercício terminado  com a validação do preço mínimo ao produtor no valor de 360 francos por quilo , fixação da data do lançamento e data do início da  exportação  à  07 de Maio de 2021.

Nabian revelou que o executivo, através do  Ministério do Comércio e Indústria vai emitir dois circulares para reduzir as barreiras não tarifárias relacionadas com a autenticação dos documentos necessários para a obtenção de licenças de comercialização e exportação da castanha.

“Vai ser instituído através de um despacho do Ministério do Comércio e Indústria uma comissão multisetorial composta pelos Ministérios do Comércio, Finanças, através da Direção Geral das Contribuições e Impostos, Associação Nacional de Caju e o BCEAO, tendo como tarefa principal a coordenação  do processo de atribuição de licenças de exportação”, disse o Primeiro-ministro.

Por sua vez, o ministro do Comércio e Indústria, António Artur Sanhá referiu  que a base tributária está fixada em 850 dólares por cada tonelada, afirmando que foi implementada ainda a certificação de qualidade da castanha de cajú, em harmonização com a rotulagem nomeadamente do saco bruto com timbre da Guiné-Bissau.

O vice-presidente da Câmara do Comércio, Indústria, Agricultura   e Serviços(CCIAS),José Medina Lobato salientou que o negócio do caju sofreu sérias alterações a nível nacional e mundial, em consequência da grande crise global, que abalou o mundo , que é a pandemia da COVID-19.

Medina Lobato propôs a criação de um fundo, em forma de linha de crédito, em condições preferenciais compatíveis com atividade de industrialização da castanha de caju, na base de critérios de gestão a definir pela Comissão Nacional do Caju.

Solicitou apoio do governo para o sector privado nacional através de uma parceria com a CCIAS e uma empresa nacional, para a criação e implementação do Laboratório de Certificação, Validação e Controle de Qualidade dos produtos nacionais e importados para  comercialização.

O Presidente da Associação Nacional dos Importadores e Exportadores Mamadú Jamanca disse que a sua organização não cansará de denunciar as irregularidades nas campanhas de castanha de caju.

Disse  que o aumento das taxas  dos impostos pelo governo  serão complicadamente exequíveis até na forma de arrecadação das receitas.

Jamanca questionou  como é possível o governo ganhar tanto dinheiro nas cobranças das taxa nas campanhas de caju e a população continua a viver na pobreza extrema.

Diz que seria  preferível que as taxas sejam diminuídas para que o preço de referência pudesse  aumentar, para que  todos os atores da fileira possam ter os seus rendimentos.

O presidente da Associação Nacional dos Intermediários(ANIN) Lássana Sambú pediu ao executivo para baixar  os custos de escoamento da castanha que é de 13 para 8 francos cfa por quilograma, tendo questionado como os 15 francos que devem ser revertido ao agricultores vão ser pagos.

O Presidente da Associação Nacional dos Agricultores da Guiné-Bissau(ANAG) Jaime Boles Gomes elogiou a iniciativa do governo de abrir a campanha de castanha de caju logo no início do mês de Abril e por ter fixado o preço mínimo  em 360 francos cfa .

Boles referiu que  em 2019, o preço mínimo de compra ao produtor era de 500 fcfa mas que a campanha foi bloqueada durante um mês, devido a discordância com esse valor por parte de comerciantes.

O caju é o principal produto de exportação da Guiné-Bissau , os dados mais recentes do Ministério do Comércio e Industria indicam que foram exportadas cerca de 154 mil toneladas de castanhas referentes a campanha passada.

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