Cidade da Praia, 14 Set (Inforpress) – O CCS-Sida assinala a partir de hoje até 2023 o terceiro aniversário da India-UN Development Partnership com diversas actividades de formação e informação com intuito de dar a conhecer o maior contribuidor na resposta do HIV-Sida no país.
Em declarações à Inforpress para falar dessa parceria e das actividades levadas a cabo, a secretaria executiva do Comité de Coordenação do Combate à Sida (CCS-Sida) realçou ser uma justa homenagem, visto que a India-UN Development Partnership contribuiu no ano 2019/2020 com cerca de 25 (%) por cento das respostas do comité face à Sida.
Segundo aquela responsável, todo o financiamento das Nações Unidas para HIV/Sida no país, para o ano em curso, vem do UN Development Partnership pelo que entende ser necessário assinalar a data com actividades de prevenção de VIH-Sida e covid-19 junto de populações prioritárias.
Para assinalar a efeméride, informa, realizou-se esta segunda-feira, 14, em Washington uma reunião de alto nível com a participação de altas individualidades das Nações Unidas e seus parceiros.
“Um pouco por todo o país vamos realizar actividades junto das populações prioritárias com reforço de comunicação para o desenvolvimento através de programas na TV e em rádios comunitárias, de capacidade de intervenção dos prestadores de cuidados de saúde”, disse.
Neste âmbito, está ainda previsto o reforço da oferta de meios de prevenção da transmissão com a aquisição de 9 mil preservativos e o aumento da capacidade de diagnóstico do VIH com a disponibilização de testes reagentes e consumíveis.
No quadro da aceleração da sua estratégia do desenvolvimento sustentável, Cabo Verde, através do CCS-Sida, tem em execução o projecto de “Reforço da resposta à transmissão sexual de VIH- Sida no seio de populações-chave”, financiado pela India PartnerShip Fund em parceria com a UNFPA, no montante de meio milhão de dólares.
Os pilares estratégicos do projecto em curso incidem em quatro intervenções prioritárias a saber: o reforço de intervenções de proximidade junto de 2000 pessoas vulneráveis designadamente as pessoas que vivem com VIH, os usuários de drogas e as trabalhadoras de sexo.
Neste caso, Celina Ferreira considerou que o projecto apresenta uma boa performance e tem o seu término previsto para 2021, constituindo uma mais-valia na resposta nacional ao VIH-Sida no contexto da pandemia de covid-19.