Cidade da Praia, 05 Out (Inforpress) – A Comissão Nacional de Cabo Verde para a UNESCO (CNU) lançou, na Cidade da Praia, o Comité Nacional Memória do Mundo, para a preservação da documentação.
A informação foi transmitida à imprensa sexta-feira pela secretária-executivo da CNU, Carla Palavra, à margem da abertura da conversa aberta sobre “As vantagens de ter garantias constitucionais e/ou políticas de acesso público à informação”, realizada no âmbito do Dia Internacional do Acesso à Informação, que se celebrou a 28 de Setembro.
A responsável adiantou que esse Comité tem como objectivo, além da preservação da documentação, a submissão de dossiês ou documentos à Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) que podem ser reconhecidos de valor universal.
Por outro lado, Carla Palavra informou que em relação à “conversa aberta” vão ser abordados temas sobre as vantagens e os benefícios da informação, a importância da protecção de dados e a literacia dos medias.
A secretária-executivo da CNU realçou a importação da informação no contexto da pandemia, considerado que a falta dela ou a desinformação pode-se correr o risco de reforçar comportamentos de risco.
“Estamos num contexto onde os meios formais não detêm a curadoria da informação, como era antigamente, portanto, estamos expostos à desinformação”, observou.
A 74ª Assembleia Geral das Nações Unidas definiu 28 de Setembro como o Dia Internacional do Acesso Universal à Informação, reconhecendo o significado do acesso à informação para todos.
Este ano, a comemoração visa encorajar os Estados-membros a adoptarem e aplicarem plenamente legislação relativa ao direito de acesso à informação, demonstrando o seu valor único em tempos de crise, assim como compreenderem as vantagens de ter garantias constitucionais, políticas para o acesso público à informação como forma de salvar vidas.