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Comunicação social/Diretor-geral da ANG considera de “razoável” o balanço de actividades do órgão durante 2020


  29 Décembre      51        Médias (2792),

 

Bissau 29 Dez 20 (ANG) – O Diretor-geral da Agência de Notícias da Guiné(ANG) considerou hoje de “razoável” o balanço das actividades desenvolvidas por este órgão público de comunicação social durante 2020 prestes a terminar em termos de coberturas jornalísticas.

Salvador Gomes disse que o órgão para além da cobertura da agenda politica, social, económica, cultural e outras elabora anualmente o seu Plano de Ação – uma programação própria de várias actividades a realizar.
“Esse plano visa dar a conhecer a opinião pública nacional e internacional informações de interesse geral sobre agricultura ,saúde, economia ,cultura , reformas em vigor ,entre outros assuntos. Permite a ANG ter uma agenda própria de actividades para não se depender de terceiros em termos de produção jornalística, uma vez que se trata de ma agência de notícias que , entre os meios de comunicação social, funciona como um grossista de produção de notícias,”, disse

Fazendo um balanço do cumprimento desse plano, O director da ANG disse que não pode afirmar que as actividades programadas foram todas realizadas.

“Não tivemos um cumprimento a 100 por cento na medida em que não se conseguiu saber o que está a ser feito em termos de reformas na Defesa e Segurança e na Função Pública. A Direcção de Informação não conseguiu realizar esses trabalhos para trazer a luz informações sobre as reformas de que muito se tem falado no país”, afirmou.

Quanto a outros sectores de actividades inscritos no Plano de Acção para 2020 disse que entrevistas com responsáveis do sector agrícola permitiram dar a conhecer a opinião pública nacional e internacional as expectativas do Governo em relação ao presente ano agrícola, os apoios aos camponeses para o incremento das suas produções, as acções de sensibilização

levados a cabo para as mudanças necessárias no sector, inscritas no Plano Nacional de Investimento Agrícola(PNIA).

Acrescentou que a produção, a comercialização e a exportação da castanha mereceram a devida cobertura e acompanhamento, e que estando o processo já na fase de exportação, a ANG tem divulgado, periodicamente, o Boletim do Ministério do Comércio e Indústria sobre o processo de exportação da castanha e a respectiva previsão.

De igual forma, segundo Gomes, mereceram devida divulgação as ações governamentais traduzidas em apoio aos agricultores e outros intervenientes no sector nomeadamente a disponibilização de fundos para crédito aos comerciantes.

Sobre o sector da Saúde, que este ano é dominado pelo aparecimento da pandemia da Covid-19, doença muito contagiosa, para além do acompanhamento das acções de combate a doença transmitidas pelas autoridades sanitárias nacionais e internacionais, disse que a ANG tem participado nas acções de sensibilização com publicação no seu portal ,de recomendações das autoridades sanitárias sobre as formas de prevenção da doença.

“O nosso trabalho também regista enormes dificuldades. A ANG está, podemos dizer, na fase de relançamento, uma vez que o país ainda não se dispõe de uma agência de notícias com missões enquadradas numa estratégia político-diplomática de promoção do país no exterior. Estamos a cobrir só Bissau enquanto que deveríamos ter correspondentes nas oito regiões para melhor posicionamento na afirmação da verdade factual”, disse.

Para Salvador Gomes a força de uma agência de notícias reside nos trabalhos dos seus correspondentes espalhados pelo país e o mundo.

Disse que apesar de legítimo, não pode por enquanto, pensar em Correspondentes no estrangeiro mas que seria de todo indispensável ter Correspondentes nas regiões.

“Deveríamos ter a esta hora as nossas populações como o sujeito das notícias. Saber do seu dia a dia, do que fazem, do que querem”, mas, havemos de lá chegar , pois existem boas perspectivas nesse sentido”, disse.

Em termos de cooperação, segundo ele, devia ser assinado este ano um acordo com a Agência de Noticias de Portugal(Lusa) para a formação de jornalistas e técnicos.

Salvador Gomes realçou as vantagens de filiação da ANG na Federação Atlântica das Agências de Notícias Africanas(FAAPA) sedeada em Rabat, Marrocos.

“A FAAPA organiza anualmente ações de formação para jornalistas e técnicos. E a ANG beneficia desde 2015 dessas formações para os seus quadros inclusive para o DG (sobre gestão de empresas jornalísticas)” ,referiu acrescentando que o portal da FAAPA representa o prolongamento da divulgação da produção diária da ANG, ao lado de mais de 20 agências de notícias africanas, incluindo Angop, Inforpress e STP-Press.

Disse que a visualização da plataforma de divulgação da ANG(angnotcias.blogspot.com) foi de 24.637 ,em novembro e que a produção têm estado a aumentar(2018-1308/2019-1611 e 2020 ate 28/12-2245 notícias publicadas).

“Apesar de dificuldades, quatro computadores para nove jornalistas, a redação tem evidenciado uma certa dinâmica. Com o melhoramento do nível de escrita, através de uma formação específica, a admissão do pessoal estagiário na Função Pública , que constitui o corpo redatorial da ANG, a aquisição de mais equipamentos acredito que essa dinâmica pode se elevar”, disse.

Falando das perspectivas para o próximo ano, Salvador Gomes disse esperar que, com a aprovação da taxa áudio visual o estado tenha mais possibilidades de investir nos quatro órgãos públicos do país.

“Entregamos a Secretaria de Estado da Comunicação Social um Plano de Investimento para a ANG, sem contar com salários, na ordem de pouco mais de 50 milhões de francos cfa. Se isso tiver financiamento a ANG pode ter um bom ano, em 2021”, disse Salvador Gomes.

O Director-geral da ANG defendeu que esses quatros – a ANG, o jornal Nô Pintcha , a RDN e TGB, não se substituem uns aos outros e que cada um é importante e tem o seu papel no xadrez da comunicação social nacional. ANG/MSC//SG

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