MAP Protection de l’environnement: L’Arabie Saoudite lance l’initiative verte à Abidjan ANP Niger : 1600 tonnes de sucre pour parer aux besoins en ce mois béni de ramadan AGP Gabon/CNIE : la campagne de délivrance du numéro d’identification personnel s’ouvre le 3 avril prochain AGP Gabon/Vie chère : 80,3 millions F CFA de pénalités en février 2024 AGP Gabon : Le président Oligui Nguema reçoit le soutien de la diaspora gabonaise multi-continentale G10 AGP Gabon/Plan National de Développement de la Transition : un investissement de 3 000 milliards de F CFA pour 288 projets AGP Gabon/Réforme du système judiciaire : signature d’un accord de coopération entre le ministère de la Justice et le PNUD MAP Plus de 38.600 réfugiés et demandeurs d’asile enregistrés en Somalie, selon le HCR MAP Sa Majesté le Roi, Amir Al Mouminine, préside la quatrième causerie religieuse du mois sacré de Ramadan 1445 H ACI Congo/Culture: Claise Bostard Akonga entend récompenser les meilleurs artistes congolais

Covid-19: CNDHC aponta desigualdade social como um dos maiores desafios da pandemia


  11 Décembre      22        Santé (15315),

 

Cidade da Praia, 11 Dez (Inforpress) – A presidente da CNDHC apontou hoje a desigualdade social como um dos maiores desafios da pandemia, defendendo a necessidade de se trabalhar “incessantemente” na procura da solidariedade humana e criação de um mundo mais “justo” e “igualitário”.
A presidente da Comissão Nacional dos Direitos Humanos e Cidadania (CNDHC), Zaida Freitas, fez esta declaração na Cidade da Praia, durante a sua intervenção na conversa aberta com a sociedade civil, promovida em parceria com o Observatório Cidadania e o Sistema das Nações em Cabo Verde, através da plataforma zoom, sobre o tema “Os Direitos Humanos em tempos de pandemia”, para assinalar o dia Internacional dos Direitos Humanos, que celebra a 10 de Dezembro.
“A covid-19 não conhece fronteiras, não distingue raça, etnia, religião, condição social, sexo, idade ou nacionalidade. O vírus não nos descrimina, mas a forma como nos atinge, tem sido discriminatória”, observou a presidente.
Zaida Fretas afirmou que as vulnerabilidades do sistema cabo-verdiano “aumentaram” no contexto da pandemia, realçando que os efeitos desta crise é um “verdadeiro teste”, às medidas, políticas públicas e instituições.
“Lidar com as desigualdades sociais tem sido um dos maiores desafios desta pandemia e tem exigido que as políticas da saúde, económicas e de proteção social estejam em concertação e em permanente diálogo”, reiterou.
Para fazer face a esta desigualdade no mundo, constatou, os estados têm sido levados a repensar os modelos económicos, sociais e políticos, de modo a encontrarem um modelo capaz de “criar uma sociedade mais “justa”, “equilibrada”, “humana” e com maior proteção das pessoas mais vulneráveis”, tendo destacado que isso só será “possível se houver uma forte colaboração e liderança” entre os poderes públicos e a sociedade civil.
Cabo Verde, acrescentou, para sair dessa situação agravada pela pandemia da covid-19, os actores da sociedade civil e o Estado no seu todo, devem ter em mente que todas as acções e todas as políticas públicas têm que ser “realmente” centradas na pessoa e na realização dos direitos humanos.
Afiançou, igualmente, que este “grande” desafio interpela a todos, desde as organizações da sociedade civil, todos os actores sociais e a cada cidadão, reforçando que todos têm “um papel fundamental” na promoção e proteção dos direitos humanos, sobretudo dos “mais vulneráveis”.
A presidente da CNDHC concluiu, realçando que a conversa aberta serve para “clarificar melhor” e auscultar a sociedade civil, de modo a saber das dificuldades que ainda existem, sobretudo aos grupos específicos, principalmente os que ficaram ainda “mais vulneráveis”.
O Dia Internacional dos Direitos Humanos assinala a data de aprovação da Declaração Universal dos Direitos Humanos pela Organização das Nações Unidas (ONU), e a efeméride é assinalada, anualmente, a 10 de Dezembro, pela CNDHC e parceiros.
A celebração da data foi escolhida para honrar o dia em que a Assembleia Geral das Nações Unidas proclamou, a 10 de Dezembro de 1948, a Declaração Universal dos Direitos do Homem e visa homenagear o empenho e dedicação de todos os cidadãos defensores dos direitos humanos e colocar um ponto final a todos os tipos de discriminação, promovendo a igualdade entre todos os cidadãos.

Dans la même catégorie