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Dia Mundial de Telecomunicação/“A Guiné-Bissau é único país no mundo sem empresa pública de telecomunicações”, diz PCA da GUINETEL


  17 Mai      198        Science (576),

 

Bissau, 17 Mai 21 (ANG) – O Presidente do Conselho de Administração da empresa de telecomunicações Guiné-Telecom e GUINETEL disse que a Guiné-Bissau é o único país do mundo que não tem a sua própria empresa de telecomunicações, o que segundo ele, não abona a favor de segurança do país.

João António Fonseca Mendes que falava esta segunda-feira em exclusivo à ANG, no quadro da celebração hoje do Dia Mundial de Telecomunicações, sustenta que as fronteiras têm que ser securizadas e isso só pode ser quando o Estado tem a sua própria empresa de telecomunicação.

“Hoje em dia, as fronteiras não são físicas, mas sim virtuais,  porque basta só pegar um aparelho smartfone na mão já temos as fronteiras nas mãos. Portanto devem ser securizadas, e isso só pode ser quando o Estado tem a sua própria empresa de telecomunicação”, disse.

Fonseca Mendes referiu que em Outubro do ano passado, numa das sessões do Conselho de Ministros, o governo decidiu assumir a responsabilidade de relançamento das duas empresas, nomeadamente a GUINETEL e Guiné Telecom.

“Desde 2010 que o governo tem em carteira o projeto de restruturação e reorganização dessas duas empresas, mas devido à muitas perturbações não foi possível a conclusão desse processo. E em Outubro de 2020 o governo decidiu assumir oficialmente a responsabilidade de relançamento das empresas onde adotou o relatório de um estudo feito previamente por um gabinete de consultoria financiado pelo Banco Mundial que ajudou o governo em saber quais as soluções que devem ser adotadas para poder relançar essas empresas”, informou Mendes.

Adiantou que o governo adotou disposições para relançamento da empresa Guiné Telecom e  que foi criada uma Comissão que já está a trabalhar nesse processo.

Acrescentou  que assim  que a referida Comissão terminar o trabalho de elaboração do caderno de encargo vai remetê-lo ao governo, a fim de se fixar a data do lançamento de concurso para escolher um parceiro estratégico que vai juntar com o governo para fazer funcionar as duas empresas.

Aquele responsável disse que, em termos técnico, o país está a acompanhar ,na medida do possível, a evolução tecnológica que a  demanda do mercado exige.

Sustentou que tecnologicamente as operadoras que estão a operar no mercado, nomeadamente a MTN e Orange têm estado  a acompanhar a evolução técnica, mas que ainda existe um handicap, explicando que a saída em termos  de comunicações internacionais continua  muito limitada.

Por isso, de acordo com João António Mendes, o governo aderiu ao projeto OARSI (que significa cabo-sub marinho que liga Europa à África) e que a Guiné-Bissau irá ter a oportunidade de conetar , o que vai permitir um escoamento de tráfico ainda maior.

Relativamente a bipularização de duas operadoras de telecomunicação, António Fonseca Mendes afirmou que a população está a queixar-se de tarifários elevados
, salientando que em termos de consumo de telecomunicação a população continua a ser refém dessas duas companhias e sobretudo com os impostos implementados pelo governo..

“Porque, parecendo que não, as tarifas dessas duas companhias são similares. A telecomunicação no país é cara, contudo, sabemos que quando se faz a telecomunicação é através da energia, que é um dos elementos fundamentais para fazer funcionar os equipamentos, mas os preços praticados não justificam”, disse.

Fonseca Mendes disse que daí, há toda a necessidade de relançar empresas de telecomunicações do Estado,  e sustenta que, independentemente do aspeto da soberania que vai preservar a segurança do território nacional, tem também a componente social, porque “se existir  a terceira operadora, automaticamente, a tarifa vai baixar”.

Foi escolhido o dia 17 de Maio para Dia Internacional das Telecomunicações porque  foi nessa data que no ano de 1865  se criou a União Telegráfica Internacional.

A partir de 1932 esta entidade passou a chamar-se de União Internacional das Telecomunicações (UIT). Os objetivos da celebração da data passam por assinalar  o progresso nas tecnologias de informação e por chamar a atenção das pessoas para as mudanças que acontecem na sociedade, com o poder da internet e das restantes formas de telecomunicações.

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