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Diáspora: Exposição “Territórios da Memória” patente no Centro Cultural Cabo Verde em Lisboa


  20 Octobre      36        Arts & Cultures (3051),

 

Cidade da Praia, 20 Out (Inforpress) – Está patente no Centro Cultural Cabo Verde, em Lisboa, até 27 de Novembro, o projecto “Territórios da Memória”, uma exposição audiovisual que exibe os registos recolhidos no âmbito de projectos de investigações realizadas por dois centros de estudos.

Os projectos, tratam-se da Aroo-Port – Afrodescendência em Portugal, do Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento/ISEG, e Discursos Memorialista e a Construção da História, do Centro de Estudos Comparatistas/FLUL.

A exposição acolhe ainda, segundo uma nota da organização enviada à Inforpress, fotografias de Herberto Smith, da Festa de São Miguel Arcanjo, do bairro Casal da Mira, em Amadora, área metropolitana de Lisboa.

Na nota lê-se que a partir do diálogo horizontal com os participantes, os projectos recolheram um conjunto de registos audiovisuais de pessoas africanas e afrodescendentes na área metropolitana de Lisboa. Dessa recolha organizou-se um acervo, que estará agora disponível ao público, como resultado de uma estreita parceria com o Centro Cultural Cabo Verde (CCCV).

“Essa parceria pontua a relevância da aproximação entre as instituições culturais e a academia; que por coincidência acontece numa ocasião em que o CCCV assinala o dia da Cultura e das Comunidades”, afirmou José Silva, Conselheiro do CCCV, aquando da inauguração da exposição no sábado, dia 17 de Outubro.

Já a coordenadora do Projecto Afro-Port, Iolanda Évora, também citada na nota, esta exposição convida as pessoas a tomar parte das vivências de pessoas da diáspora africana, seus descendentes, amigos e vizinhos, em Lisboa e na sua área metropolitana.

“Através de imagens e vozes registadas em fotografias e vídeos, apresentam-se aqui protagonistas destes lugares, onde vivem e que ajudam a moldar”, continuou.

Por seu turno, a investigadora de pós-doutoramento do Projecto Afro-Port e uma das curadoras da exposição, Simone Amorim, a memória é o que os grupos decidem fazer com o seu passado, ou, dito de outra forma, um processo vivo de significação da história.

“Não se apagam memórias, as sociedades produzem-nas em moto contínuo através dos indivíduos que dela fazem parte, encontrando brechas nas formas inertes da história oficial”, prosseguiu, ressaltando a relevância do material, agora tornado público.

Outra investigadora do projecto e co-curadora da mostra, Ana Rita Alves, pontuou que “se é verdade que o culto a São Miguel invoca o passado de mulheres e homens que migraram de Cabo-Verde, São Tomé ou Angola para Lisboa, há anos que o tempo jamais esqueceu; o seu presente reconta como se recompõe a presença de um movimento negro, em constância, há séculos, em Portugal, mas que a história oficial teima em não canonizar”.

Na visão dos organizadores da mostra, o Casal da Mira e as vozes de todos os entrevistados convidam-nos a pensar Lisboa, a Grande Lisboa, a sua história e aquilo que entre o passado e o presente ajudará a tecer o futuro.

A exposição estará patente até 7 de Novembro, das 10h às 17h (hora de Lisboa), no espaço do CCCV. A entrada é livre.

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