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Doentes reclamam por mais humanização dos médicos e mais aparelhos de diagnóstico


  11 Février      41        Santé (15362), Société (45061),

 

Cidade da Praia, 11 Fev (Inforpress) – Os doentes na cidade da Praia reclamam por mais humanização dos médicos e mais aparelhos de diagnósticos, dois requisitos, segundo dizem, “importantes” para o bem-estar do paciente que na doença quer alguém que lhe atenda com “carinho e responsabilidade”.
Estas considerações foram feitas por doentes entrevistados pela Inforpress na véspera do Dia Mundial do Doente que é celebrado, anualmente, a 11 de Fevereiro, data instituída pelo Papa João Paulo em memória litúrgica de Nossa Senhora de Lourdes (França).
“A vida desenvolve-se com o bem-estar, mas também com os inevitáveis momentos da doença e é nesta situação que a dignidade e a serenidade devem marcar presença forte onde o conforto, o carinho e a amizade serão uma constante a incitar”, disse João Belo, para quem é nestes momentos que o pessoal técnico do sector da saúde deveria mostra-se mais afável, particularmente os médicos.
Isso porque sublinhou, é nesta hora de sofrimento, em que a doença preocupa e assusta, que o doente necessita de compreensão, de humanismo e afecto para sentir-se tranquilo, confiante e acima de tudo poder lutar, com paciência e esperança, para rápidas melhoras.
Se houver esse humanismo, sustenta João Belo, a doença que faz qualquer um sentir-se preocupado e debilitado, devido ao sofrimento por que passa, pode ser mais digna se a ajuda do pessoal técnico da saúde for com humanismo, fraternização e solidariedade.
Para Iolanda Sousa, apesar da medicina ter-se desenvolvido nos dias de hoje e ter respostas técnica e humanizada para as situações de sofrimento e de doença terminal, promovendo a qualidade de vida com os cuidados paliativos ou continuados, em Cabo Verde isso ainda não acontece.
“São também cuidados globais que promovem a qualidade e a dignidade do doente, não abdicando da visão integral e holística do homem, tendo sempre em referência a sua dignidade completa na vertente física, psíquica, emocional, social e religiosa, sujeitos às boas práticas médicas”, acrescentou.
Por ser uma mulher religiosa e atenta aos apelos do Papa, Iolanda Sousa lembra que na doença a espiritualidade também conta, pois, é um direito do doente e que deve ser respeitado.
No âmbito da data que é assinalada pela igreja, o Papa Francisco pediu, na sua mensagem, uma “nova cultura” na preparação dos agentes de saúde, sublinhando que “o doente não é um número”, mas alguém que merece humanidade por parte de quem dele cuida.
Num encontro realizado no Vaticano, Papa Francisco defendeu que a “preparação técnica e moral” dos profissionais de saúde precisa de acompanhar as mudanças sociais, económicas e políticas que afectam “o tecido em que se apoia a vida dos hospitais e estruturas de saúde”.
O Pontífice defendeu ainda, no encontro, um “espírito de serviço e atitude de generosidade e sensibilidade” entre a classe, que deve estar próxima das pessoas doentes e contribuir para “humanizar a medicina e a realidade hospitalar e de saúde”.
Como acontece todos os anos, também neste ano, o Papa (Francisco) com base na citação bíblica deixa a mensagem: “Vinde a mim, todos quantos estais cansados e oprimidos. Eu hei-de aliviar-vos”, isso referindo-se às situações de doença, de fragilidade e de sofrimento.
O Papa, na sua mensagem alusiva à data em que agradece a todos quantos colaboram para manter a dignidade do doente, destacou o papel e a importância das famílias, dos cuidadores, dos profissionais e dos voluntários.

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