AGP GUINÉE : L’APAC ÉCHANGE AVEC LA PRESSE SUR LA PRATIQUE DU JOURNALISME PAR LES FEMMES AGP GUINÉE : LE PM ÉCHANGE AVEC LE PRÉSIDENT DU CONSORTIUM WINNING SIMANDOU APS SENEGAL-INSTITUTIONS-PASSATION / Macky Sall invite le gouvernement à préparer les dossiers de passation de pouvoirs APS SENEGAL-GAMBIE-SOCIETE / Des patrouilles mixtes sénégalo-gambiennes pour prévenir les différends frontaliers APS SENEGAL-CULTURE-PERSPECTIVES / Habib Léon Ndiaye rassure sur la mise en œuvre du Plan stratégique de développement du théâtre APS AFRIQUE-BENIN-FOOTBALL / Gernot Rohr, sélectionneur du Bénin : “Je n’ai pas la même profondeur de banc que l’effectif du Sénégal” APS AFRIQUE-INFRASTRUCTURES / La BOAD approuve un prêt de 23 milliards pour la route Labé-Mali-Kédougou-Fongolembi APS SENEGAL-FOOTBALL-FORMATION / Matam : NSFCI veut rendre ses joueurs plus “compétitifs” en maximisant leur visibilité APS SENEGAL-PRESIDENTIELLE-RESULTATS / Bassirou Diomaye Diakhar Faye déclaré vainqueur avec 54, 28 % (résultats provisoires) APS SENEGAL-AFRIQUE-LITERRATURE-DISTINCTION / Eric Chacour, un auteur égypto-canadien, remporte le Prix des 5 continents de la Francophonie 2024

Especialista portuguesa aponta para a necessidade de ouvir e dar visibilidade às mulheres


  18 Mai      40        Société (44853),

 

Cidade da Praia, 18 Mai (Inforpress) – A especialista em género Catarina Marques Rodrigues destacou esta terça-feira, na Praia, a importância de reconhecer que ainda há desigualdade e que homens e mulheres têm tratamento diferentes, defendendo a necessidade de ouvir e dar visibilidade às mulheres.
A também jornalista e fundadora da plataforma Gender Callin falava à imprensa no âmbito da sua participação na IV Semana Internacional de Reflexão sobre a Violência Baseada no Género (VBG) a decorrer até sexta-feira, tendo como objectivo a reflexão e debate sobre temas como igualdade de género no combate à VBG e sustentabilidade no combate à VBG.
Catarina Marques Rodrigues, que abordou o tema “Igualdade de Género, Diversidade e Inclusão” destacou a importância de dar poder e visibilidade às mulheres que, conforme afirmou, “nem sempre” têm um espaço na comunicação social.
“As mulheres nem sempre têm um espaço no jornalismo, nem sempre as suas histórias são contadas ou então são só quando acontece um crime de violência doméstica, uma catástrofe qualquer, mas no dia-a-dia nem sempre temos voz sobre as nossas necessidades, problemas, sobre as nossas dúvidas, (…) sobre aquilo que para nós é necessário resolver”, sublinhou.
Nesta senda, a especialista defendeu a necessidade de ouvir as mulheres, compreendendo os seus sentimentos, suas inquietações, para posteriormente trabalhar na resolução.
“Ouvi-las com as mulheres, mas também com os homens, perceber que de facto ainda há desigualdades e diferenças na forma como mulheres e homens são tratados, que ainda não é igual aquilo que é esperado de uma mulher e aquilo que é esperado de um homem e isso precisa ser dito e trabalhado (…)”, reforçou Catarina Marques Rodrigues.
Para além da sua participação na IV Semana Internacional de Reflexão sobre a Violência Baseada no Género, Catarina Marques Rodrigues vai também monitorar formação sobre comunicação inclusiva, sobre os estereótipos existentes e também para fazer mentoria com as jovens mulheres.
Catarina Marques Rodrigues que está habituada a fazer mentoria em Portugal e Londres, explicou que, no fundo, o seu trabalho reside em ouvir aquilo que as mulheres pensam, querem e sentem, nomeadamente as suas dúvidas e depois encaminhá-las.
“O que eu faço não é dizer o que é que cada mulher deve fazer, é sim colocar questões tendo em conta também a minha experiência e depois fazer com que elas próprias pensem e sonhem alto que é muito importante”, aclarou.

Dans la même catégorie