MAP Investissements Chinois au Maroc : Bank Of Africa renouvelle son MoU avec le premier assureur chinois « Sinosure » APS SENEGAL-MAURITANIE-VISITE / Faye et Ghazouani ont discuté des relations de coopération bilatérale entre Dakar et Nouakchott APS SENEGAL-AFRIQUE-ECONOMIE / Le GIABA et la BAD lancent un projet de lutte contre le blanchiment d’argent et le financement du terrorisme APS SENEGAL-GOUVERNANCE-MEDIAS / Des journalistes formés à Saly sur le journalisme d’investigation dans le secteur extractif APS SENEGAL-MAURITANIE-VISITE / Le président Faye est arrivé à Nouakchott (agence de presse) APS SENEGAL-MAURITANIE-VISITE / L’Agence mauritanienne d’information magnifie la visite du président Faye à Nouakchott APS SENEGAL-GAMBIE-COOPERATION / L’ambassadeur sénégalais agite l’idée d’un nouveau pont sur le fleuve Gambie APS SENEGAL-AFRIQUE-DIPLOMATIE / Gambie : l’annonce de la visite de Bassirou Diomaye Faye a suscité l’euphorie (ambassadeur) APS SENEGAL-MAURITANIE-VISITE / Les secteurs prioritaires de la coopération entre Dakar et Nouakchott au cœur de la visite du président Faye – APS MONDE-SENEGAL-SOCIETE / Sadio Mané en militant de l’intelligence artificielle au service du développement

« Falta de estratégia e deficiência de gestão dos recursos motivaram declínio da empresa », diz o Director-geral


  3 Décembre      43        Développement humain (278),

 

Bissau, 03 Dez 18 (ANG) – O Presidente e Director-geral dos Correios da Guiné-Bissau indicou a falta de visão estratégica e de acompanhamento da evolução do sector a nível global e a gestão deficiente dos recursos humanos, matérias e financeiras como motivo do estado actual em que a empresa se encontra.
Fernando Joaquim Ferreira de Lacerda que falava em entrevista exclusiva à Agência de Notícias da Guiné (ANG), sobre a situação de paralisia, quase total, em que os Correios se encontram actualmente, disse que o descalabro da instituição teve várias origens, entre as quais, o conformismo com o monopólio postal pela legislação do sector, que considera arcaico e desajustada à realidade de hoje, e desorganização total das rotinas de trabalho, no âmbito administrativo, comercial e operacional.

Para além disso, Fernando de Lacerda responsabilizou ainda o sistema implantado no país, de « deixa fazer » pela situação, que disse ter levado a maior parte dos concidadãos a « cometerem atropelos às normas e leis » que regem os trabalhos que executam, pensando que elas lhes impede de realizar as suas expectativas pessoais.

Por isso, segundo Ferreira de Lacerda, o papel da actual administração dos Correios passa pela promoção e criação de um bom clima social na empresa, estabelecimento de normas precisas de gestão e procedimentos administrativos, elaboração de manuais de operações, aposta na valorização e desenvolvimento dos recursos humanos, e utilização, de forma sistemática, das tecnologias de informação e comunicação em todas as áreas de actuação.
Instado a falar das dificuldades para o relançamento efectivo dos Correios, Ferreira de Lacerda começou por explicar as transformações que ocorrem em diversos domínios na economia mundial, resultado da forte competitividade e o rápido desenvolvimento tecnológico, fenómeno que disse atingir o sector postal.

« No início, o serviço postal consistia apenas na obrigação do Estado em fornecer os serviços básicos à população e, para garantir a qualidade de serviço postal universal, era concedido monopólio aos operadores estatais.Mas, actualmente, o contexto mundial é diferente e as sociedades já não aceitam o monopólio do Estado e os operadores públicos tem que competir no mercado com os privados « , informou Fernando Joaquim Ferreira.

Acrescenta que na Guiné-Bissau, o monopólio também começou a ser restringido até que se despareça, por isso devem ser adoptadas regras claras que levam ao progresso do sector privado no mercado postal.

Lacerda disse que a dificuldade de relançamento dos Correios também tem a ver com o pouco conhecimento e de sensibilidade do público em geral e dos decisores, em particular sobre o potencial dos Correios na contribuição para a coesão social e para desenvolvimento económico do país, a inexistência de um quadro legal e regulamentar actualizado do sector postal e a falta de uma injecção de capital para o funcionamento regular dos serviços, permitindo que a empresa usa o seu potencial de gestor de valores para economia nacional.

Assegurou que o relançamento dos Correios depende da conclusão das obras de reabilitação do edifício central de Bissau, dos edifícios e equipamentos das estações postais do interior do país, da abertura da loja de filatelia e coleccionismo , bem como a criação das condições para prestação dos serviços financeiros postais.

Dans la même catégorie