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FMI destaca pró-actividade das autoridades cabo-verdianas na abordagem aos impactos da covid-19


  28 Octobre      20        Economie (20813),

 

Cidade da Praia, 28 Out (Inforpress) – O Fundo Monetário Internacional (FMI) defendeu que as autoridades cabo-verdianas têm sido apropriadamente pró-activas na abordagem do impacto da pandemia por meio de programas de protecção social, bem como de medidas de política fiscal e monetária.

A conclusão foi manifestada em comunicado emitido após o Conselho Executivo do FMI concluir a segunda avaliação ao abrigo do Instrumento de Coordenação de Políticas (PCI, na sigla em inglês) para Cabo Verde, a que a Inforpress teve acesso hoje.

Na conclusão da segunda revisão do PCI, aprovado em Julho de 2019, o FMI diz que “a implementação das políticas e reformas durante este período difícil serviu para apoiar a estabilidade macroeconómica, por isso o desempenho ao abrigo do PCI continuou positivo”.

Todas as medidas quantitativas até final de Março foram cumpridas, com excepção do objectivo de colecta fiscal, que foi falhado por pouco devido ao impacto económico da covid-19, e todos as metas relativas às reformas foram observadas até final de Junho, exceptuando as isenções fiscais que foram parcialmente cumpridas, lê-se ainda no comunicado do FMI.

“As autoridades reafirmaram o empenho nos objectivos de médio prazo ao abrigo do PCI, que termina em Janeiro de 2021, e, consequentemente, concordaram com a equipa de missão que as políticas e as reformas depois da pandemia devem focar-se no apoio à recuperação económica, melhoria da mobilização da receita fiscal, na contenção da despesa não prioritária e dos riscos orçamentais, particularmente nas empresas públicas, e continuação da prioridade ao financiamento concessional”, refere o FMI.

O Fundo mantém a previsão de uma recessão de 6,8% este ano e de um crescimento de 4,5% em 2021, sendo que nas Perspectivas Económicas para a África subsaariana, divulgadas na semana passada, antevia que a dívida pública ficasse nos 136,8% do PIB este ano e aumentasse ligeiramente para 137,6% em 2021.

Citado no comunicado, o vice-director executivo do FMI Tao Zhang alertou que “a economia de Cabo Verde enfrenta desafios consideráveis” devido à pandemia e que “a perspectiva de evolução a curto prazo é altamente incerta, com significativos riscos descendentes”.

Ainda assim, salientou, “as autoridades mantiveram a disciplina orçamental e os esforços de implementação das reformas, e como resultado o desempenho ao abrigo do PCI permaneceu robusto”.

Num contexto em que a pandemia de covid-19 “erodiu o progresso dos últimos anos relativamente à colocação da dívida pública numa trajetória sustentada”, o FMI recomenda que o arquipélago aposte no financiamento concessional, isto é, com taxas de juros abaixo das praticadas pela banca comercial, como é o caso dos empréstimos do próprio FMI e de outras instituições multilaterais financeiras.

“Com Cabo Verde em risco elevado de ter uma dívida problemática [debt distress, no original em inglês], seria importante focar-se na obtenção de sustentabilidade orçamental e da dívida a média prazo, através de consolidação orçamental e políticas de endividamento prudentes, através de empréstimos concessionais, à medida que a crise de saúde melhora”, aconselhou o responsável.

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