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Fogo: Agricultores de Chã na faina da poda animados com apoio do Governo


  17 Février      30        Agriculture (4138),

 

São Filipe, 17 Fev (Inforpress) – Os agricultores de Chã das Caldeiras estão em plena faina agrícola com realização dos trabalhos da poda e limpeza e tratamento fitossanitário das plantas, confiantes no apoio do Governo para ultrapassar os constrangimentos.
Anualmente os meses de Fevereiro e Março são dedicados aos trabalhos da poda e tratamento fitossanitário das videiras e de outras fruteiras, como marmeleiro, pessegueiro e macieira, um trabalho considerado de árduo durante alguns dias, mas sem o qual não haverá produção.
Na Caldeira e em toda a zona de viticultura, toda a terra é aproveitada para a fixação de fruteiras e, de ano para ano, a área cultivada vem aumentado, estimando que em 2020, dado a quantidade de chuva registada, mais de 15 mil plantas fruteiras foram afixadas pelos agricultores de Chã das Caldeiras, de entre as plantas produzidas pelos próprios como as adquiridas junto do Ministério da Agricultura.
O responsável da adega/cooperativa e da Associação dos Agricultores de Chã das Caldeiras, que conta com 110 associados, David Gomes Monteiro, considerou que os trabalhos estão a ser realizados com dinamismo, num ano com perspectiva para “uma excelente produção”, que pode ser igual ou superior a 2014, ano de maior produção de fruteiras das últimas três décadas.
A estimativa, no dizer de David Gomes Monteiro, também conhecido como Neves, é para produção de mais de 200 toneladas de uvas.
A perspectiva de produção é animadora e deixa os agricultores com alguma satisfação, mas ao mesmo tempo preocupados porque vão enfrentar outros constrangimentos por ocasião das vindimas.
Segundo o mesmo, com o excesso de produção, os 110 agricultores que habitualmente entregam uvas na adega/cooperativa poderão enfrentar uma situação “muito difícil”, porque, explicou, a pandemia “bloqueou a venda” de vinho na adega e noutros pontos e a produção dos últimos dois anos, 2019 e 2020, está ainda em stock nas instalações da adega.
“Com a produção de 2021 não temos espaços para receber nem sequer um quilo de uva”, referiu o responsável da adega/cooperativa, salientando que os agricultores esperam o apoio do Governo, sobretudo na aquisição de tanques inox com capacidade para 150 mil litros de vinho, no mínimo, para ultrapassar este problema.
Neves lembrou que, em 2015, os agricultores/produtores estavam numa situação “completamente delicada”, mas que com apoio dos barris oferecidos pelos produtores de Portugal e juntamente com o Ministério da Agricultura, que fez “grande diligência” na aquisição de barris, prensa e construção do pequeno pavilhão, conseguiu ultrapassar os constrangimentos.

“À semelhança de 2015 esperamos o apoio, porque o momento é delicado, estamos no impasse e havendo uma boa produção, como se perspectiva, seria uma pena ver um produtor com dois, cinco ou dez toneladas de uvas a ficar sem saída”, advogou o responsável da adega/cooperativa, observando que o mercado para consumo de uva fresca em Cabo Verde é “restrito e satura com relativa facilidade” e por isso “não será solução”.
Para a mesma fonte, o apoio deve chegar o mais cedo para uma preparação atempada e não esperar para os meses de Maio ou Junho, sublinhando que este é o apelo de todos os agricultores ao Governo, porque neste momento os agricultores “não têm condições para fazer aquisição dos equipamentos”.
Nos anos anteriores, a adega/cooperativa, com o produto da venda, adquiriu equipamentos, fez ampliação de lugar, mas, neste momento, está bloqueada com a produção armazenada na adega e sem possibilidade de comercializá-la.
Segundo Neves, as diligências possíveis para a comercialização foram feitas e já se bateu “em todas as portas” em Cabo Verde e, inclusive, contactos foram estabelecidos com a Embaixada de Cabo Verde no Luxemburgo para mobilizar algum mercado, mas também com os Estados Unidos da América, neste sentido.
“Fizemos todo o possível para adquirir cadastro de exportação, já o temos em mãos, graças ao grande apoio do ministro das Finanças e agora estamos aguardando alguns parceiros e clientes para nos ajudar a escoar os produtos a nível internacional”, disse David Gomes Monteiro.
O mesmo sublinhou que há “algum contacto com o mercado da CEDEAO e há possibilidades”, mas que precisa da ajuda por parte do Governo e da Câmara do Comércio do Sotavento neste sentido, porque, explicou, a adega/cooperativa está “no fundo do poço” e precisa de “uma mão para sair da situação”.

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