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Fogo: Dirigente da PN exorta agentes a aproveitarem o máximo da formação sobre metodologias básicas de investigação criminal


  18 Février      27        Securité (3004),

 

São Filipe, 18 Fev (Inforpress) – O director nacional adjunto para área administrativa da Polícia Nacional, Eugénio Fernandes, exortou segunda-feira os agentes da Brigada de Investigação Criminal (BIC) da região de Sotavento a aproveitarem o máximo da formação sobre metodologias básicas de investigação criminal.
Eugénio Fernandes que presidiu à cerimonia de abertura da terceira fase da formação sobre a “Metodologia básica de investigação criminal – técnicas e procedimentos de investigação criminal”, que decorre nas instalações da esquadra da Polícia Nacional (PN) de São Filipe, ilha do Fogo, até o dia 21 de Fevereiro, disse não obstante as condições adversas espera que os formadores consigam transmitir todos os conhecimentos teóricos e práticos aos formandos.
Segundo o mesmo, esta formação com cinco dias de duração e cujo conteúdo programático é bastante rico constitui uma boa oportunidade para os formandos compartilhar as suas experiências, melhorar as boas práticas, dificuldades e soluções no domínio da investigação criminal.
O objectivo é capacitar os efectivos para partilhar esta nova ferramenta e preparar novos desafios, aos quais serão confrontados no dia a dia, salientando que durante esta terceira fase os participantes vão adquirir conhecimentos mais sólidos e que permitem com facilidade a elaboração e apresentação de um projecto investigativo de acordo com as normas apreendidas e sempre em coordenação e articulação com diferentes autores na fase de investigação.
Para a coordenadora nacional do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes (ONUDC) em Cabo Verde, Ana Cristina Andrade, é com satisfação que esta instituição se associa a esta iniciativa de formação em matéria de investigação criminal que vai possibilitar ferramentas e conhecimentos práticos de prevenção e investigação criminal.
“A criminalidade, sobretudo a organizada, é uma das principais ameaças à segurança pública e representa um impedimento ao desenvolvimento social”, disse a coordenador da ONUDC, observando que ao capacitar as forças policiais, o foco principal é a pessoa e que todo o trabalho visa garantir o bem-estar e a protecção das pessoas nos termos da lei nacional e das convenções internacionais.
Ana Cristina Andrade indica que a agenda 20/30 tem demonstrado que sem a paz e a segurança não existe o crescimento económico e nem desenvolvimento sustentado, sublinhando que com a globalização as fronteiras entre os países estão mais permeáveis, o trânsito de pessoas, mercadorias, serviços cada vez mais frágil.
Esta formação insere-se no controlo da rota da cocaína que passa por Cabo Verde e as últimas apreensões têm demonstrado a quantidade de cocaína que é traficada a nível da região da África Ocidental e que infelizmente passa por Cabo Verde, observando que tudo isto desafia-os a trabalhar cada vez melhor, mas baseado numa abordagem equilibrada onde a prevenção e o combate à droga e à criminalidade seja feita em estreita colaboração com a redução da procura de drogas.
Esta avançou que a ONUDC tem trabalhado com o Governo na base de um programa integrado que tem uma vertente de redução da procura de drogas e a ajudar as pessoas a sentirem-se melhor sem escolher a via de consumo de álcool e outras drogas, destacando que com esta formação pretende-se reforçar as capacidades técnicas e operacionais dos policiais em matéria de investigação, e desenvolver as suas habilidades visando a identificação e prevenção de combate a crimes.
Para Ana Cristina Andrade a cooperação entre as agências de repressão é fundamental, mas o diálogo entre as agências de repressão e de prevenção é de “capital importância”, porque, explicou, o diálogo fortalece todo o trabalho de prevenção e combate, actuação articulada para enfrentar com maior eficiência os criminosos, sabendo que eles têm uma grande capacidade de organização e comunicação.
A coordenadora da ONUDC congratula-se com os investimentos feitos para o reforço das capacidades, observando que o que os motiva a continuar é o reconhecimento que se faz daquilo que falta fazer.
“As necessidades estão identificadas, estão traduzidas em projectos e devemos continuar para conseguir repostas para as questões que precisam de maiores investimentos, em termos de análise, inteligência, pro-actividade de investigação, equipamentos necessários para reforçar todo o trabalho de prevenção e investigação criminal”, disse Ana Cristina Andrade.
A terceira fase da formação tem assistência técnica da ONUDC e financiamento do Departamento dos Estados Unidos da América (INL) e está inscrito no âmbito do Projecto Mundial CRIMJUST do ONUDC que visa reforçar a investigação e a cooperação criminal ao longo da rota da cocaína na América Latina, Caribe e África Ocidental.
O encerramento acontece no dia 21 de Fevereiro e será presidido pelo director nacional da Polícia Nacional, um representante da Embaixada dos Estados Unidos e da coordenadora da ONUDC.
JR/ZS
Inforpress/Fim

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