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Fundação Maio Biodiversidade regista dado record de ninhos das tartarugas a meio percurso da campanha de protecção


  10 Août      39        Environnement/Eaux/Forêts (6386),

 

Porto Inglês, 10 Ago (Inforpress) – A Fundação Maio Biodiversidade considera que a campanha de protecção das tartarugas marinhas deste ano está a superar as expectativas, tendo em conta que estão ainda a meio percurso dos trabalhos e já registaram cerca de 11 mil ninhos.
Em declarações à Inforpress, o coordenador da campanha de protecção das tartarugas marinhas, Jaylson Veiga, considerou a campanha deste ano como sendo “extraordinária”, tendo em conta que neste primeiro mês dos trabalhos já registaram até o momento quase o dobro de ninhos em comparação com o ano passado, em que esta cifra rondou os sete mil ninhos durante todo o processo de protecção.
Conforme afiançou aquele responsável, este ano as tartarugas iniciaram a desova um pouco mais cedo em relação aos anos anteriores, o que os obrigou a começar com os trabalhos de protecção também um pouco mais cedo, acrescentando por outro lado que esta situação trouxe-lhes alguns constrangimentos no início, durante a qual registaram um número significativo de apanha de tartarugas.
Todavia, este entrevistado garantiu que a situação neste momento está mais “controlada”, graças também ao engajamento das comunidades, que estão a abraçar esta causa, embora admitiu que ainda se regista algumas apanhas um pouco por toda a ilha, mas de forma menos expressiva em relação ao início da temporada, e avançou ainda que até o momento já resgataram 11 tartarugas por motivos diversos.
Conforme explicou o coordenador da patrulha, até o momento já registaram um total de 49 fêmeas capturadas, o que considera ser elevado em relação ao ano passado, quando se está ainda a meio percurso da campanha, pelo que exortou a população a continuar firme nesta missão, de modo a tornar esta campanha cada vez mais positiva e ser um marco em relação aos demais anos.
“Tivemos um engajamento incrível das comunidades através das associações e grupos desportivos, e neste momento cerca de noventa por cento das associações locais estão connosco nesta campanha, e isso demonstra que as pessoas estão a assimilar os nossos objectivos e estão a assumi-los como sendo delas também e isso é muito importante, porque estão a dar valor a este património que é de todos e temos como exemplo a vila do Barreiro”, salientou.
Jaylson Veiga informou ainda que neste momento já estão com três viveiros a funcionar, sendo duas nas localidades de Morro e Ribeira Don João e outra na cidade de Porto Inglês, onde colocam os ovos para se evitar os vários riscos que estes correm, salientando que os mesmos já albergam mais de 600 ninhos.
Acrescentou ainda que alguns ninhos já foram apadrinhados e aproveitou ocasião para convidar a todos aqueles que gostam deste animal para adoptarem um ninho e que caso vivem fora da ilha terão todas as informações, desde os primeiros dias até ao momento da eclosão e a colocação no mar através de fotos e vídeos, basta para tal entrar em contacto com a FMB através de telefone ou na rede social.
“Um outro aspecto positivo que estamos a registar este ano é a participação das mulheres, numa época muito complicada em que a FMB fez um esforço espectacular para montar a engenharia financeira, tendo em vista esta pandemia em que tivemos problemas em receber apoio dos parceiros e também da participação dos voluntários internacionais”, frisou.
Este ano, a Fundação Maio Biodiversidade conta somente com o staff da ilha nesta campanha, dos quais 51 guardas, 11 líderes de equipas que são colocados nas casas das mulheres proprietárias das homestay, e ainda três técnicos de viveiros e três condutores, além dos grupos comunitários e esperam atingir até ao fim da campanha uma média de 15 a 20 mil ninhos.

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