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Governo de Cabo Verde acredita que em 2021 haverá condições para efectivação da zona livre de comércio africana


  9 Décembre      61        Economie (20940), Politique (25313),

 

Cidade da Praia, 09 Dez (Inforpress) – O Governo de Cabo Verde acredita que em 2021 haverá condições para a efectivação da zona livre de comércio africana (ZLEC), disse hoje à Inforpress o ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Filipe Tavares.
As declarações foram prestadas à margem da inauguração de um painel informativo com imagens e texto que fazem o resumo da história da antiga hidrobase da Aéropostale, uma companhia de aviação pioneira fundada em 1919, na França, localizada em Calheta de São Martinho, Ribeira Grande de Santiago.
O governante fazia assim o balanço da 13ª e 14ª sessão extraordinária da Assembleia da União (UA) Africana, que aconteceu por videoconferência, nos passados dias 05 e 06 de Dezembro.
“Tínhamos dois pontos importantes na ordem do dia: um primeiro, que tinha a ver com a questão comercial, a zona do comércio livre continental africana, que é importante e depois, também, falamos de um projecto da União Africana, desde 2013, o calar das armas em África”, afirmou.
Sobre o assunto do segundo ponto, o chefe da diplomacia cabo-verdiana realçou que se trata de um esforço que é feito pela Comissão da União Africana, pelo Comissário que tem a pasta da Paz e da Segurança, mas que, infelizmente, continua a haver muitos conflitos e muitos problemas no continente.
Quanto à zona de livre comércio continental africana, Luís Filipe Tavares relembrou que Cabo Verde já rectificou e entregou os documentos na sede da União Africana em Addis Abeba, Etiópia, e que se está, neste momento, na fase de negociações comerciais.
“Temos uma equipa técnica comercial coordenada pelo Ministério da Indústria, Comércio e Energia, com vários técnicos nacionais e vamos continuar a negociar para que de facto a zona de livre comércio possa também se efectivar aqui no nosso país. Vão começar agora as transacções comerciais, há cerca de 80% dos produtos que já foram acordados ou negociados”, acrescentou.
O governante frisou que há um acordo comercial nessa matéria, mas que ainda existem vários aspectos que terão que ser afinados, como as regras de origem, as pautas e outros instrumentos técnicos que estão a ser negociados neste momento pelas equipas técnicas dos 55 países membros da União Africana.
“É um processo multilateral, envolve todos os países membros da União Africana. Neste momento, é importante dizer que grandes países já depositaram na sede da UA os instrumentos de ratificação, ou seja, ratificaram os instrumentos mais importantes, vamos continuar a fase negocial”, complementou.
Finalizando, Luís Filipe Tavares disse acreditar que em 2021, entre Junho, Julho e Agosto, estar-se-á em condições de efectivar essa zona de livre comércio continental africana, que “é muito importante para a integração regional em África”, segundo o diplomata.

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