Cidade da Praia, 10 Jul (Inforpress) – O primeiro-ministro reiterou, na Praia, que o Governo está a trabalhar para dotar o país de condições para ser mais resiliente e menos sujeito aos impactos e choques das alterações climáticas que são imprevisíveis.
Ulisses Correia e Silva deu essa garantia em declarações aos jornalistas, esta segunda-feira, depois de presidir à cerimónia de abertura da 3ª reunião ordinária do Conselho Nacional de Água e Saneamento (CNAS), quando instado sobre a preparação do próximo ano agrícola que está à porta, já que o país enfrenta desde 2017 a pior seca dos últimos 36 anos.
“Queremos que os programas de intervenções não sejam apenas de emergência, mas para dotar Cabo Verde de condições para ser mais resiliente”, afirmou, explicando que é preciso criar condições para mobilizar instrumentos financeiros e mecanismos que possam ser accionados em caso de emergência e não esperar para contribuições avulsas dos parceiros, assim como promover a mudança da prática de ordenamento agrícola e pecuária.
O primeiro-ministro mostrou-se ciente de que o arquipélago precisa utilizar outros meios de mobilização de água, como forma de ser menos dependente da chuva, nomeadamente a dessalinização, sendo que neste momento o país tem em curso um pacote de 30 milhões de euros da parte do governo da Hungria para o financiamento deste sector.
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