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Inquérito do DNT marca uma nova etapa na planificação das acções face às doenças crónicas não transmissíveis – DNS


  7 Octobre      24        Santé (15361),

 

Cidade da Praia, 07 Out (Inforpress) – O Director Nacional da Saúde considerou hoje que o resultado do II Inquérito sobre as Doenças Não Transmissíveis (DNT) marca uma nova etapa na planificação das acções em relação as doenças crónicas não transmissíveis no país.
“Os dados vêm actualizar todo o conhecimento existente em relação ao processo de transição epidemiológica que o país atravessa e revelar o perfil da população em relação às doenças crónicas mais comuns no que tange ao envelhecimento da população e ao processo de transição nutricional”, disse Artur Correia, em declarações à imprensa, após a apresentação dos resultados preliminares do II Inquérito sobre as Doenças Não Transmissíveis (DNT).
De acordo o DNS, é preciso que se invista numa alimentação mais racional para que o país possa mitigar o efeito da transição que vem enfrentando há trinta anos.
O responsável do sector da saúde, que admite a necessidade de se criar políticas próprias para dar vazão às preocupações apontadas, afirmou que Cabo Verde possui vários instrumentos para enfrentar as doenças como diabetes, hipertensão, cancros, doenças respiratórias graves e outras.
O inquérito, que abordou 4.563 pessoas, de 18 a 69 anos, revelou que as doenças crónicas vasculares (DCV), a diabetes, os cancros e as doenças respiratórias crónicas são responsáveis por mais de 80% de todas as mortes prematuras causadas por doenças Crónicas Não Transmissíveis (DCNT).
A pressão arterial, que segundo o inquérito destaca 70.0% da população que não cumprem a medicação, 128.8 % com pressão sistólica medicada, 79.1 com diastólica medicada, sofreu uma redução de 38% em 2007 para 30% em 2020, ou seja, uma diminuição de 8%.
A diabetes, segundo revela o II inquérito do DNT, está em diminuição, atingindo 3.7% da população.
Com relação ao tabagismo, o inquérito indica um declínio de 9.6% da proporção de adultos fumantes (H-15.7% e M-3.2%) no país, 15.0% de adultos expostos no local de trabalho, 18.9% de pessoas que fumam diariamente e 74.7% que fumam cigarros manufacturados.
Em relação ao consumo de álcool, os dados do inquérito revelam que 45.0% dos cabo-verdianos bebem regularmente.
Dados do DNT confirmam que o cabo-verdiano tem consumido pouca fruta, uma média de 4.0 por semana e 1.4 por dia, o que não respeita as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) que indica como ideal de consumo cinco peças.
Já no que refere a vegetais, o estudo indica que os cabo-verdianos consomem uma média de 2.2 quantidade por dia, revelando que a população cabo-verdiana tem de aumentar o consumo de fruta e vegetais.
Neste particular, Artur Correia realça o facto de o estudo vir pôr a “nu” a dieta alimentar dos cabo-verdianos e sublinhou que nesta área há um caminho enorme a ser percorrido em termos de promoção, prevenção, educação e comunicação para empoderar as populações sobre uma alimentação racional.
O uso do sal continua a ser exagerado com uma percentagem a volta de 15.5% de pessoas que consomem sempre, sendo 16.8% H e 14.2% M, agravado com o consumo a volta de 9.2 gramas por dia, ultrapassando o recomendado pela OMS que é de 5 gramas por dia.
Com relação à actividade física, foi verificado que 55.6% da população não realizam actividades físicas, enquanto 54.3% dispensam algumas horas para tal.
O estudo, conforme o director Nacional da Saúde, revela que o sedentarismo está a predominar, apesar de haver muitas pessoas na rua a fazer caminhada.
Neste inquérito, segundo Artur Correia, foi confirmado que 36.0% de mulheres entre os 18 a 69 anos não sabem como e nem onde fazer o rastreio do cancro do colo do útero, enquanto 52.2% entre os 18 a 49 anos já fizeram um diagnóstico de cancro do colo de útero.
O inquérito revelou ainda que 35.1% de pessoas já planearam uma tentativa de suicídio nos últimos 12 meses, sendo destes 15.4% H e 41.2% M.
O segundo Inquérito Doenças Não transmissíveis IDNT 11 tem como propósito actualizar os dados do último inquérito, datado de 2007 e incluir novas valências fundamentais para o processo de planificação e organização das respostas para os próximos anos.
O II Inquérito de Doenças Não Transmissíveis (IDNT) iniciou-se no país no mês de Fevereiro.
Em 2007, dados do I IDNT demonstram que 12 por cento (%) da população padecia de diabetes e que a cifra dos hipertensos era de 35%.

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