Cidade da Praia, 20 Jun (Inforpress) – A presidente do Instituto Nacional de Saúde Pública, Maria da Luz, disse hoje que a redução da mortalidade infantil no período neonatal é um desafio que está a ser trabalhado, apontando uma diminuição considerável devido a intervenções estruturantes.
Maria da Luz fez esta intervenção à imprensa, à margem da mesa redonda sobre a saúde infantil, organizada pelo Ministério da Saúde e da Segurança Social, através do Instituto Nacional de Saúde Pública (INSP) e da Direcção Nacional de Saúde, no quadro no mês da criança, sob o lema “Promovendo a saúde infantil”.
Conforme explicou, a mortalidade neonatal, sobretudo a precoce, são tipos de óbitos que ocorrem em crianças, mas que não têm muito a ver com a questão da abordagem, mas sim de “má formações congénitas”.
Por isso, salientou, há necessidade de reforçar a abordagem pré-natal, para que as crianças nasçam mais saudáveis.
Por outro lado, afirmou, a mortalidade neonatal precoce tem a ver com algumas infecções que acontecem pelo facto de “uma percentagem mínima” de pessoas não procuram os serviços de saúde.
“O reforço da abordagem pré-natal é fundamental, porque se uma gravida faz o controlo regular nos serviços de saúde, é claro que vai ter um parto mais saudável”, realçou, sustentando que com o controlo, durante o período o pré-natal, podem ser diagnosticadas situações que eventualmente possam ser corrigidas.
Outra preocupação está ligada ao parto domiciliar que ainda persiste, devido a alguma tradição, mas que “constitui um risco”, segundo a responsável.
Nesta linha, recomendou assistência durante o período de gestação e no parto, sendo que todas as mulheres devem dirigir-se aos serviços de saúde.
“Temos condições para assegurar um parto mais adequado, de menos risco para a criança e para mãe”, assegurou.
O objectivo da realização da mesa redonda sobre a saúde infantil é o de sensibilizar a população sobre a importância da sua promoção, a partilha das acções e experiências de promoção e saúde das crianças.
HR/JMV