Cidade da Praia, 08 Fev (Inforpress) – As instituições membros do Fórum das Inspecções Económicas e de Segurança Alimentar dos Países de Língua Oficial Portuguesa (FISAAE) querem melhorar o funcionamento da organização, e um melhor planeamento das acções concertadas.
De acordo com uma nota enviada à Inforpress pela ERIS, a recomendação saiu da sexta reunião da FISAEE, que decorreu em formato digital, cujo tema foi “Experiências durante o período pandémico: medidas sanitárias, acções inspectivas, desafios e oportunidades”.
Conforme avança o documento, as instituições querem também a criação de uma rede de troca de informações e alerta rápido para a prevenção de riscos emergentes nos países que integram a CPLP.
De acordo com o programa, as instituições membros e convidados apresentaram o balanço da sua intervenção, realçando os principais desafios e oportunidades identificados no quadro das acções inspectivas durante o período de pandemia.
“O factor comum, a covid-19, condicionou a acção das instituições, tanto por razões de segurança sanitária, de combate à doença, quanto pela necessidade de sensibilizar operadores para o cumprimento dos requisitos técnicos implementados em carácter de urgência, e ainda, pela necessidade de orientar os consumidores, fazendo face à desinformação”, pode-se ler no documento.
A VI reunião do FISAAE teve o objectivo de promover a aproximação entre as instituições e países membros do FISAAE, reforçando as afinidades e a cooperação entre as autoridades de inspecção alimentar e económica e os integrantes da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
O evento contou com as intervenções dos representantes de entidades da área da inspecção de Angola (ANIESA), Brasil (ANVISA e INMETRO), Cabo Verde (ERIS e IGAE), Guiné-Bissau (IGCI), Moçambique (INAE), Portugal (ASAE), São Tomé e Príncipe (DRCAE) e de Timor Leste (AIFAESA), entre outros convidados.