Cidade da Praia, 20 Out (Inforpress) – A técnica do Instituto do Património Cultural (IPC), Rosângela Miranda, socializou segunda-feira o projecto Museu da Emigração, afirmando que o IPC está aberto para acolher mais sugestões de quem queira contribuir para que o museu tenha mais qualidade.
Rosângela Miranda explicou ainda que se trata de um “projecto ambicioso” em que a contribuição dos emigrantes cabo-verdianos será importante. Entretanto, esclareceu que o IPC irá ao encontro de outros parceiros com que quer trabalhar para materializar o museu, nesta fase de socialização e recolha de subsídios.
Esta técnica do IPC, que apresentou o projecto em live no Facebook do IPC, ressaltou ainda que o Museu da Emigração é um compromisso com a história de Cabo Verde.
“São percursos factos que merecem do nosso País a valorização, divulgação e, sobretudo, a preservação que é a própria história do País e do homem cabo-verdiano”, disse Rosângela Miranda, completando que o projecto reúne consenso ao mais alto nível.
Rosângela Miranda frisou, igualmente, que o referido museu servirá de “palco” para a Diáspora cabo-verdiana, preservando memórias, factos e todo o património constituinte da temática migratória cabo-verdiana.
Miranda realçou ainda, que o Museu da Emigração será um espaço educativo e também de estudo e investigação científica voltado na preservação e comunicação das expressões materiais e imateriais simbólicas do universo migratório cabo-verdiano.
Entre os objectivos, explicou, pretende-se com a montagem deste museu promover o conhecimento e a reflexão da migrações cabo-verdianas, consolidar a referência da cabo-verdianidade, garantir que a temática emigração seja abordada de forma interativa e criar pequenos núcleos do Museu da Emigração nos países de acolhimento onde há maior concentração dos cabo-verdianos.
GSF/FP